Luís Portela Morais estreou-se no Dakar 2017, fará daqui a poucas semanas um ano.
O piloto da KTM Portugal teve uma estreia promissora e “quase de sonho”, mas um acidente a meio da prova não só pôs fim a esse percurso como lhe trouxe consequências até ao presente.
O acidente não foi grave no aparato, mas foi grave nas consequências. Luís Portela Morais passou por várias cirurgias e a recuperação à fratura no pé direito continua ainda hoje.
O piloto português já pensa no regresso à competição no Todo-o-Terreno, mas a sua vida acabou afetada pelo acidente.
As consequências verificaram-se a nível pessoal quer a nível familiar quer na outra faceta desportiva deste gestor na área dos seguros.
Luís Portela Morais era jogador de râguebi ao mais alto nível nacional e essa carreira ficou afastada de uma forma que nesta altura é assumida como definitiva.
Mas o regresso às motos não. Nem ao Dakar. Mesmo que não seja pensado para já. O objetivo ficou por cumprir no ano da estreia, mas o sonho de chegar ao fim continua.
Será mais tarde, garantidamente com mais experiência e com diminuição dos riscos. Para este ano, Luís Portela Morais assume obviamente um acompanhamento muito atento mesmo que à distância.
E, defensor da KTM, a equipa que representa, não esconde também que é pelo português Paulo Gonçalves que vai torcer mais para que haja uma vitória lusa na prova rainha do Todo-o-Terreno.
O Dakar 2017, o acidente, as consequências pessoais, o afastamento do râguebi, o desejo de voltar e o rali de 2018; todas estas questões são abordadas por Luís Portela Morais nesta entrevista vídeo (realizada há umas semanas) para o Autoportal.
Entrevista: Pedro Calhau
Imagem: António Barata