Ricciardo: “Não tenho qualquer certeza de que Vettel me aceitaria na Ferrari”

Piloto da Red Bull diz ter tempo para decidir sobre 2019
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Daniel Ricciardo, Red Bull Racing
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing

Daniel Ricciardo é um dos pilotos mais na berlinda no que ao mercado de transferências respeita.

O australiano é dos mais respeitados do pelotão ao nível dos resultados – o quarto lugar do Mundial à frente de Kimi Raikkonen é disso reflexo – e o termo do seu contrato com a Red Bull no final de 2018 deixam-no na mira das outras equipas.

A Red Bull, porém, é a primeira a querer manter o australiano para lá do próximo ano. Christian Horner já o disse, já renovou com Max Verstappen e, no Brasil, revelou ao «GloboEsporte» que estão à espera de Ricciardo para prolongar o vínculo.

“Sim, é verdade, [é] muito bom da parte deles. Desejam manter-me a mim e ao Max por mais tempo na equipa. Mas não estou com pressa”, assumiu o australiano em entrevista ao site brasileiro: “Tenho muito respeito pela Red Bull ou qualquer outra equipa no paddock, mas ainda tenho um tempo para analisar tudo, entender como o mercado vai movimentar-se.”

Afirmando querer “estar no melhor carro, no melhor lugar para poder vencer”, Ricciardo não descrê que esse lugar “talvez seja a Red Bull”, mas, “como disse”, o australiano dispõe de “tempo para ver como será até aos testes de inverno [em fevereiro] e nas primeiras corridas de 2018”.

E com o cenário para 2019 em aberto, colocou-se a Ferrari na equação dos sonhos. “Se eu responder que não é um sonho vai parecer que não estou interessado. A palavra sonho é um pouco pesada”, frisou o australiano.

“O meu sonho é conquistar o título mundial e estar no melhor carro. Portanto, não sei o que responder. Se tiverem o melhor carro e me desejarem como piloto para ser campeão com eles [Ferrari], vou ter muito mais a ganhar do que a perder. Mas não fico a pensar muito nisso”, garantiu.

Ir para a Ferrari em 2019 implicará fazer dupla com Sebastian Vettel. E Ricciardo foi confrontado com a posição do alemão sobre a sua entrada – se o aceitaria ou não: “Não tenho qualquer certeza de que aceitaria.” “Não sei a força que ele tem – quero dizer, se tem esse poder de dizer à equipa quem ele quer e o que deseja...”, acrescentou o australiano de 28 anos.

“Mas eu não estou preocupado com isso porque seja lá para quem for que eu vá pilotar em 2019 acredito que será por boas e fundamentadas razões. Tudo o que tenho de fazer é continuar a competir neste nível elevado. É isso que definirá o meu destino”, assegurou.

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