“Como pode a Ferrari dizer não a um nome como (Mick) Schumacher?”

Diretor da Scuderia defende passos curtos e seguros, mas tem a porta aberta...
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Maurizio Arrivabene
Maurizio Arrivabene

Mick Schumacher venceu recentemente neste mês as três corridas do fim de semana no Nürburgring da Fórmula 3 Europeia e ficou a apenas três pontos da liderança do campeonato detida por Dan Ticktum quando faltam duas rondas para o final.

Os «jovens lobos» vão-se mostrando nas categorias inferiores do automobilismo e, para os que se destacam, a Fórmula 1 começa a ser um horizonte que se coloca – como aconteceu com os vencedores na F3 Esteban Ocon, Lance Stroll ou Lando Norris (na Mclaren em 2019).

E, para o filho de Michael Schumacher, ainda mais, pois o jovem de 19 tem o atual nome mais famoso da F1 depois de o seu pai ter conquistado sete títulos mundiais. Sendo cinco deles ao serviço da Ferrari, a hipótese de Mick ser «adotado» pelo programa de jovens pilotos da Scuderia com vista a poder seguir os passos de Charles Leclerc (para o ano na Ferrari depois da estreia nesta ano pela Sauber), já se coloca.

“Os resultados recentes foram muito, muito bons e eu desejo-lhe uma grande carreira. Mas deixem-no desfrutar”, afirmou Maurizio Arrivabene: “Eu costumo dizer: [os jovens pilotos devem estar] focados, concentrados, mas, ao mesmo tempo, divertir-se e crescer devagar, com passos seguros. Depois. Vê-se o futuro.”

Mas nesta confrontação com essa eventualidade, citada pelo «Formula1.com», o diretor da equipa de F1 da Ferrari não escondeu que a hipótese pode concretizar-se mesmo: “Como é que se pode dizer não, em Maranello, a um nome como este?”

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