Grosjean: partidas a meio da corrida podem ser “uma carnificina”

Piloto da Haas alerta para as consequências de pneus bastante diferentes no arranque
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Haas de Romain Grosjean - GP Malásia
Haas de Romain Grosjean - GP Malásia

As corridas do Mundial de Fórmula 1 deste ano poderão ter novas partidas a meio da prova depois de uma situação de bandeira vermelha. Romain Grosjean considera que as relargadas podem transformar-se em “carnificinas”.

Numa corrida que tenha sido interrompida por uma situação de bandeira vermelha e vá ser retomada com uma nova partida na grelha, os pilotos terão a possibilidade de trocar os pneus. E essa possibilidade pode significar vários carros em pista numa largada com pneus muito diferentes em termos de temperatura ou desgaste e, em suma, de aderência – até porque nem todos podem ter pneus novos totalmente para colocar...

“Para mim, pode ser uma carnificina”, afirmou Grosjean mostrando-se “um pouco preocupado coma segurança”. Depois de ter experimentado nos testes que decorrem em Barcelona partir da grelha com pneus usados, o piloto da Haas declarou que “não dá para guiar” dizendo que “pode perder-se o [controlo do] carro numa linha reta”.

Mesmo sem carnificinas, Grosjean aponta que as diferenças de pneus novos para usados numa largada pode significar que “se perde 25 segundos na primeira volta” começando a perda logo no novo arranque: “Quando recomeçamos é como se estiver a chover [estando] com slicks. Sempre que se mete uma mudança acima as rodas de trás patinam, sempre que se mete uma abaixo bloqueiam.”

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