Niki Lauda ataca Liberty Media: "Eles são loucos?"

Diretor não executivo da Mercedes defende presença das "grid girls"
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Toto Wolff e Niki Lauda
Toto Wolff e Niki Lauda

O fim das "grid girls” na Fórmula 1 ainda dá que falar. O debate continua e Niki Lauda juntou-se ao lote de personalidades de alto perfil na modalidade, a defender a presença das modelos. O dirigente da Mercedes, criticou a decisão tomada pelo Grupo Liberty e considera-a um "ataque" contra o sexo feminino.

"Esta é uma decisão contra as mulheres", declarou Lauda em entrevista ao jornal austríaco 'Der Standard'. "Os homens tomaram a decisão por  elas. Isso não joga a favor da F1 e especialmente para as mulheres. Quão estúpidos podem ser? Eles são loucos?”, questionou o dirigente que espera ver a situação corrigida o mais rapidamente possível.

"Espero que haja uma maneira de reverter a decisão. Eu não me importaria de ver “grid boys” ao lado de “grid girls”. Por que não? As “grid girls” sempre pertenceram à F1, e deviam continuar", frisou.

Lauda sabe do que fala, pois quando se estreou na F1 (em 1971), as "grid girls" estavam a despontar na modalidade e com um papel importante na sua divulgação. A lenda do automobilismo acredita que esta proibição impede as mulheres de se envolverem no desporto, seja qual for a papel a desempenhar.

"O papel das mulheres na modalidade está a intensificar, e com sucesso – está a ir numa boa direção. Mas uma decisão não exclui outra. Não quero travar as mulheres, quero incentivá-las”, garantiu Lauda. “Se as coisas continuarem assim, não haverá mais “cheerleaders” nos Estados Unidos", concluiu.

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