GP do Canadá: FIA iliba modelo e explica bandeirada de xadrez precoce

Corrida acabou «encurtada» após falha de comunicação
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Winnie Harlow (Lusa)
Winnie Harlow (Lusa)

O GP do Canadá de Fórmula 1 ficou marcado no final pela bandeirada de xadrez dada uma volta antes do final da corrida.

O engano não teve consequências para o resultado final e este acabou até por ficar fechado com a classificação no final da volta 68.

Mas que houve um erro que poderia ter tido outras consequências houve e a FIA veio agora esclarecer o que, de facto, se passou: primeiro do que tudo, a modelo Winnie Harlow, que mostrou a bandeira de xadrez, foi ilibada de responsabilidades, pois limitou-se a seguir a indicação que lhe foi dada.

“A bandeira de xadrez foi mostrada uma volta mais cedo devido a uma falha de comunicação com o tipo que aqui chamam o «starter», que dá a partida e dá o final das corridas. Ele pensou que era a última volta, perguntou ao controlo da corrida para confirmá-lo, eles confirmaram-no, mas pensaram que ele estava a fazer uma afirmação quando ele estava a fazer uma pergunta”, revelou o Diretor de Corridas da FIA.

Charlie Whiting explicou assim, como escreve o «Motorsport.com», que a modelo Winnie Harlow não teve qualquer culpa: “Ele mostrou a bandeira ou disse para mostrar uma volta mais cedo, por isso não teve nada que ver com o facto de ser uma celebridade a mostrar a bandeira.”

“Penso que as pessoas que não trabalham na F1 ficam às vezes um pouco confusas pelo gráfico que veem no ecrã onde está 69 de 70 [voltas]. Todos sabemos que isso significa que estamos na volta 69, mas algum, digamos, observador mais casual pensará Isto deve significar que é a última volta", acrescentou Whiting: “Acho que é a aí que estará a dúvida. Obviamente, precisamos de fazer um melhor trabalho de informação dessas pessoas.”

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