Hamilton tem um Pagani Zonda e um Mustang «Bullitt» mas não gosta deles

Campeão do mundo de F1 tem “qualquer coisa como 15 carros” na sua coleção particular
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Lewis Hamilton com o Mercedes-AMG Project One (Reuters)
Lewis Hamilton com o Mercedes-AMG Project One (Reuters)

Associar Lewis Hamilton aos carros é fácil; ou não se estivesse a falar do (tetra)campeão mundial de Fórmula 1 em título. E o parque automóvel particular do piloto inglês é condizente com a sua profissão: é cheio de carros desportivos dos mais rápidos e dos mas exclusivos que há...

“Eu gosto de conduzir, de facto”, confessa Hamilton ao «The Sunday Times». Mas não durante muito tempo: “Detesto sentar-me num carro por mais do que um par de horas.”

Numa entrevista ao jornal britânico em que fala dos seus carros, o piloto da Mercedes faz várias revelações desde os seus hábitos de condução – que passa para as mãos de um motorista nos seus Mercedes-Maybach S 600, Mercedes GL63 ou Cadillac Escalade – até à qualidade dos exemplares da sua coleção particular.

Hamilton tem “qualquer coisa como 15 carros” divididos entre a sua residência no Mónaco e uma garagem alugada em Los Angeles (EUA). Metade desta frota é considerada como “especial”. E entre os carros de sonho de tanta gente (que Hamilton, pessoalmente, concretizou) estão dois Shelby Cobra, um Ford Mustang «Bullitt», um Ferrari 599 SA Aperta, dois Ferrari LaFerrari , um McLaren P1 e um Pagani Zonda 760...

Longe vai já o ano de 2002 quando o inglês tirou a carta de condução e adquiriu um Mini Cooper. Pouco depois, Hamilton passou para um Mercedes C 200 que lhe foi emprestado: “Era fixe quando se tem apenas 18 anos.” “Fazia sucesso com as miúdas”, diz recordando a juventude na sua natal Stevenage...

O segundo carro que o jovem piloto na altura comprou com o seu dinheiro foi um Ferrari 599 GTO, que vendeu recentemente. O 599 Aperta que também comprou ainda mantém, todavia: “Só foram feitos 80. Tenho tendência para ter dois de cada”, reconhece o inglês que fez o mesmo com o LaFerrari comprando o coupé e também o Aperta.

“Podia vendê-los por muito mais do que o que paguei por eles, mas eles são os meus bebés, as minhas obras de arte e eu trabalhei muito para tê-los”, assume Hamilton também pensando nos investimentos: “Os bancos nos dias de hoje não fazem nada. Tantos desportistas – as mulheres são geralmente uma espécie mais esperta – que espatifaram o seu dinheiro. Tenho consciência disso.”

Hamilton tem dois Shelby Cobra 427: um de 1966 com a própria recomendação de Carroll Shelby pouco antes de falecer; outro de 1967 porque quer manter o mais antigo “perfeito”. A ligação aos Shelby continua com um Mustang GT500 por causa de “Steve McQueen a guiar um em Bullitt”. Mas a relação com este fica pela contemplação. “Um carro lindo, mas um monte de lixo”, diz Hamilton só com olhos para a pintura: “O resto do carro não é grande coisa, por isso nunca o conduzo.”

Mas as autocríticas à coleção não param por ali. A Pagani também fica com as orelhas a arder pois “o Zonda é terrível de guiar”. “É o carro com o melhor barulho dos que tenho, mas para conduzir é o pior. Comprei-o manual porque não gostava da versão tiptronic”, explica o inglês.

“A [transmissão] tiptronic que a Pagani oferecia era pior do que a do Smart Roadster que eu tinha. Eu estou habituado a mudanças rápidas, por isso sou mais exigente do que a maioria dos clientes”, acrescenta o campeão da F1.

Hamilton sabe o que quer: ”Se me pedissem para desenhar o meu próprio carro, seria [com transmissão] manual.” Por enquanto, o próximo carro na lista de aquisições de Hamilton é o Mercedes-AMG Project One – que o inglês apadrinhou na apresentação oficial do «F1 de estrada» da marca automóvel que representa [como mostra a fotografia].

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