Oliveira vs. Bagnaia: o que fizeram em 2017 no que falta de 2018

Lembra-se do percurso de cada piloto no ano passado?
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Miguel Oliveira e Francesco Bagnaia (Reuters)
Miguel Oliveira e Francesco Bagnaia (Reuters)

Com 12 corridas realizadas na época 2018 do Moto2, Francesco Bagnaia lidera o Mundial com mais oito pontos do que Miguel Oliveira.

O piloto português também já comandou a classificação, mas o italiano venceu as duas últimas provas (com o português em segundo) colocando-se na frente a seis corridas do final. E como estava o campeonato na temporada passada? E o que aconteceu em 2017 nas mesmas corridas que faltam fazer neste ano?

É o que vamos aqui ver começando por fazer um parêntesis: em 2017, depois da realização do GP de São Marino estavam realizadas 13 corridas; neste ano estão apenas 12 porque o GP da Grã-Bretanha foi cancelado; mas vamos ter em conta os pontos até à 13.ª prova de 2017 (em que Oliveira foi oitavo e Bagnaia quinto) por uma questão apenas de ponto de partida porque o que interessa neste exercício é a chegada.

Em 2017, assim, Miguel Oliveira estava no quarto lugar do Mundial com 141 pontos; Francesco Bagnaia era o quinto com 127. Neste ano, o português tem 206 pontos enquanto o italiano tem 214. Faltam seis corridas e o que acontecerá se os cenários do ano passado se repetirem?

Aqui se faz um segundo parêntesis: no ano passado faltavam apenas cinco corridas para o final do Mundial depois de São Marino; neste ano faltam seis porque houve a introdução do GP da Tailândia; que, por ser novidade em relação a 2017, não pode entrar na comparação dos pontos, não sendo, obviamente, incluído neste exercício – como nota, refira-se que o Mundial 2018 acabará por não ter as 19 corridas previstas e ficar (em teoria) com as mesmas 18 de 2017, pois à inclusão da Tailândia no calendário sucedeu o imprevisto do cancelamento na Grã-Bretanha.

Por isso, vamos às contas. Miguel Oliveira fez bastantes mais pontos do que no ano passado até esta altura tendo já vencido em 2018 duas corridas – em 2017 não tinha ganho qualquer uma. «Pecco» Bagnaia também melhorou, e muito, contando já com seis triunfos em 2018 – quando em 2017 também não sabia o que era vencer.

O que fizeram então os dois pilotos nos GP de Aragão, Japão, Austrália, Malásia e Comunidade Valenciana? Miguel Oliveira foi terceiro em Aragão, sétimo no Japão e ganhou as últimas três corridas de 2017. Já Bagnaia foi décimo em Aragão, quarto no Japão, 12.º na Austrália, quinto na Malásia e também quarto em Valência.

Ou seja, nas mesmas cinco corridas de 2017 que faltam fazer em 2018 Miguel Oliveira somou 100 pontos; Bagnaia totalizou apenas 47... Imaginar a soma destes pontos com os atuais seria um exercício excessivo da nossa parte... até porque o Mundial já disputado mostrou ser bastante diferente do anterior...

Mas a grande parecença entre os dois campeonatos, que não deixa de ter factualidade, é a presença de Miguel Oliveira no topo da classificação. O outro facto é que o português, em 2017, venceu em três das seis pistas que faltam receber o Moto2 em 2018 – e, sobre a Tailândia, «não há factos». Corrida a corrida vai ver-se se os factos do ano passado se repetem ou não. A convicção de Bagnaia é que tudo se decidirá em Valência.

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