Dakar'2018: Marc Coma destaca edição histórica

Diretor desportivo da prova garante "percurso mágico"
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Marc Coma olha com entusiasmo para a 40.ª edição do rali Dakar
Marc Coma olha com entusiasmo para a 40.ª edição do rali Dakar

Com o aproximar do final do ano, contam-se os dias para a realização do Rali Dakar (6 a 20 de janeiro). No próximo, a prova rainha do todo-o-terreno atinge números redondos: 40.ª edição da história e a 10.ª em terreno sul-americano.

Um marco importante para Marc Coma, diretor desportivo da prova há três anos e antigo piloto que alcançou o ‘penta’ na Odisseia. Coma confessa-se surpreso com o facto do Dakar ter-se alicerçado no continente sul-americano.

“Não se imaginava em 2009 que o Dakar pudesse consolidar-se desta forma na América do Sul. Pelo menos para mim”, confessou Coma em entrevista à EFE.

“Esta edição será histórica por ser o 40.º aniversário e porque o percurso nos faz sonhar. É um trajeto nunca antes feito na América do Sul”, explicou o antigo piloto.

A edição 2018 do Dakar passa por Perú, Bolívia e Argentina. No total, o rali terá 14 etapas com condições diferentes a cada dia a nível de terrenos, distâncias e condições climáticas. Do “percurso mágico”, o diretor desportivo destacou as dunas peruanas por onde a corrida não passa há cinco anos.

"Este ano, fizemos um excelente trabalho ao nível da investigação e trabalhámos com o governo peruano para evitar todo tipo de controvérsias”, salientou Coma, referindo aos aspetos arqueológicos que poderiam ficar comprometidos devido às passagens dos 320 veículos que estão inscritos nesta edição.

No Dakar2018, que vai partir pela terceira vez do Peru, serão menos os quilómetros de ligação, devido ao aumento de etapas com partida e chegada no mesmo local, nas cidades peruanas de Pisco e San Juan Marcona. E apesar da dureza da prova, Coma garante que “nesta edição, como na anterior, as mudanças no regulamento vão favorecer a navegação”.

Sobre o futuro da prova, Coma admite a possibilidade desta migrar para outros territórios como China, Médio Oriente e até algumas zonas de África. Contudo, o regresso ao formato original está descartado por razões de segurança.

“Países como Marrocos, uma parte da Argélia e o Senegal tiveram melhorias ao nível da segurança. Mas, o cenário é limitado para receber uma corrida com a magnitude do Dakar”, concluiu.

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