A partir do momento em que Kubica surgiu como hipótese para reforçar a equipa da Williams F1, as especulações sobre o estado físico do polaco subiram em flecha. Muito se questiona sobre o potencial do piloto que em 2010 sofreu um grave acidente que quase resultou na amputação da mão direita.
Apesar dos rumores, Kubica garantiu sentir-se bem. Reforçou, aliás, a ideia durante a cerimónia de entrega de prémios Autosport.
"Sinceramente, tenho lidado com muito mais limitações no meu quotidiano", assumiu Kubica. “Hoje em dia, pilotar um monolugar de F1 é diferente. Ainda assim, as minhas limitações são muito menores do que parecem”, garantiu o polaco.
Ainda que os testes em Abu Dhabi tenham corrido bem, a verdade é que há muito que Kubica não compete ao volante de um F1. A última vez que competiu na prova foi em 2010 quando era piloto Renault. Apesar do tempo passado e a evolução técnica dos monolugares, o polaco garante não ter perdido valências.
"Noventa por cento da minha pilotagem é exatamente igual à dos velhos tempos. Estou em melhor forma física do que estava no passado. Agora tenho que trabalhar muito mais, já que a idade não ajuda”, explicou.
Kubica é favorito a assumir a vaga deixada por Filipe Massa na Williams. Ainda assim, o polaco conta com a concorrência dos pilotos Sergey Sirotkin, Daniil Kvyat e Paul di Resta.
A Williams deverá anunciar qual piloto fará dupla com Lance Stroll, ainda antes do Natal.