Qualidades não faltam a Lewis Hamilton, mas o tri-campeão de Fórmula 1 também tem os seus defeitos. Quem o garante é Jenson Button, ex-companheiro do compatriota britânico na McLaren.
Na sua nova autobiografia, "Life at the Limit" - A Vida no Limite - o ex-piloto F1 de 37 anos, descreve Hamilton como um piloto acima de tudo “brilhante”.
É um dos melhores de sempre”, garante. “De todos, é aquele que tem o verdadeiro dom”.
Contudo, nem tudo são rosas. Button revela que Hamilton era “imprevisível” e viveu verdadeiros anos de tensão na McLaren, entre 2010-12. Button acredita que a sua chegada, bem como a presença de familiares e amigos na sua equipa levou que Hamilton temesse pela sua posição.
Pessoalmente, nunca revelou problemas comigo, mas a tensão era palpável”. “Acho que não conseguiu lidar com o facto da equipa “dele” se ter tornado “nossa”.
Mas, o passado já lá vai e Button acredita que agora com 32 anos, Hamilton cresceu.
Amadureceu e tornou-se num representante da modalidade”, assume.
“Fórmula 1? Não sem o meu pai”
Tão cedo, não veremos Jenson Button ao volante de um Fórmula 1. Não por não apreciar a modalidade que o sagrou campeão em 2009, mas porque já não despertar um sentimento de tristeza. O pai, falecido em 2014, era presença constante nas boxes e o facto de já não poder vê-lo a seu lado numa paixão que ambos partilhavam, deixa-o sem vontade de voltar.
Foram-me oferecidas várias oportunidades na F1, mas não estou interessado”, admite. “Farei corridas no futuro, mas não na F1. Não sem o meu pai”, confessou.