David Coulthard critica Lucas di Grassi nas redes sociais

Escocês não gostou de sugestão de piloto brasileiro
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Lucas di grassi criticado no Twitter
Lucas di grassi criticado no Twitter

Lucas di Grassi foi um dos pilotos envolvidos no choque em cadeia na Taça do Mundo FIA de GT em Macau. O acidente que teve lugar no arranque da corrida, correu mundo pela particularidade de ter envolvido 16 carros. Um cenário que não se vê todos os dias.

Apesar de ninguém ter ficado ferido, o acidente deixou di Grassi alarmado e o piloto deixou na rede social Twitter uma sugestão para que tal não volte a acontecer.

“Depois do que aconteceu na corrida de GT’s e Macau, está na altura de desenvolver um sistema de segurança automático para o piloto, baseado nas coordenadas GPS e acelerómetro de todos os carros em prova. Isto podia prevenir ou minimizar a gravidade neste tipo de acidentes”, escreveu o brasileiro.

 

A sugestão teve uma reação imediata e não muito agradável por parte de David Coulthard. O antigo piloto de F1 criticou o tweet de Lucas di Grassi com outra “sugestão”.

“Vamos também desenvolver um mostrador idiota e um sistema de aviso prévio de mau investimento e ter formas de vida virtuais para vivermos as nossas vidas perfeitas. Assim teria sido campeão”, respondeu.

 

Lucas di Grassi defendeu-se com uma explicação mais clara.

“Estou apenas a sugerir um sistema automático de bandeira amarela que INFORME o piloto em caso de acidente, independentemente das bandeiras mostradas pelos marshals e da reação do diretor da corrida. Mas gosto de formas de vida não orgânicas, por acaso”, atirou.

 

 

Lucas di Grassi persona non grata?

A verdade é que os “automatismos” fazem parte da vida de Lucas di Grassi, ou não fosse o brasileiro CEO da Roborace, competição que está em desenvolvimento com a empresa Robocar. Tal como o nome indica, trata-se de uma corrida composta por carros autónomos.

“Queremos levar a Roborace onde o desporto motorizado não pode chegar, direcionando o foco na plataforma de tecnologia autónoma e relevante para o futuro da indústria automóvel”, disse o brasileiro na página oficial da Roborace.

“Queremos desenvolver a Roborace para que seja um complemento do desporto motorizado tradicional e não um substituto. Com a tecnologia em rápido desenvolvimento, temos de nos manter flexíveis nos eventos, corridas e desafios que estamos a promover.

Não deixa de ser curioso ver um piloto desenvolver uma competição com carros autónomos. Um ato audaz que não caiu bem na comunidade do desporto motorizado e, pela forma como respondeu no Twitter, a David Coulthard.

“Irei sempre defender a segurança no desporto motorizado, especialmente amador e de categorias base. Mas apenas medidas de segurança que façam sentido, o HALO por exemplo, não penso que seja o passo correto… tem de haver melhores soluções”, defendeu Lucas di Grassi, no Twitter.

 

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