Miguel Oliveira faz uma análise da primeira metade da época em que revela ter ficado surpreendido com os bons resultados traduzidos em vários pódios. Mas, para além disso, o piloto português que compete no Moto2 avança que ganhar corridas é um objetivo que se coloca nesta altura de paragem de verão.
A análise às primeiras nove corridas da temporada (de um total de 18) foi feita pelo português numa entrevista para a sua equipa, a KTM Ajo (que inclui também o depoimento de Brad Binder). Miguel Oliveira assume que as expetativas estão a ser excedidas: «Estamos satisfeitos com a forma como as coisas têm acontecido até agora. Alguns resultados têm sido melhores do que esperávamos e, para ser honesto, estamos todos um pouco surpreendidos.»
«Não esperávamos ter pódios e uma pole-position em circuitos onde nunca tínhamos estado antes, ultrapassando os problemas que tivemos no início. Era algo que não pensávamos ser possível. Até agora, tem sido uma temporada boa», admitiu.
O piloto português explica que «às vezes o prolema não é estar num circuito pela primeira vez, mas antes as diferentes condições atmosféricas durante um fim de semana» traduzindo «a falta de tempo em pista», o que «é algo completamente normal», mas, também, essencial para evoluir a moto: «Quando tivermos podido testar a moto em todo o tipo de condições, poderemos sentar-nos e analisar quais os aspetos exatos que devem ser evoluídos.»
Esse é o caminho para apontar a uma vitória na segunda metade da temporada: «Para estar no top 5 é necessário ser muito preciso e não cometer erros. Se estivermos nas posições da frente, então, iremos arriscar para ganhar.» «Esperamos estar nessa posição mais vezes e tenho a certeza de que algo bom virá», confessou.
O Mundial de Moto2 volta em agosto (com o GP da R. Checa). Miguel Oliveira é o terceiro da classificação geral. Enquanto as férias duram é temo de «desligar um pouco da competição» e «passar algum tempo em casa com a família».