Miguel Oliveira quer ser campeão do mundo de Moto2, mas o piloto português frisa que essa é uma ambição pessoal, pois a pressão que existe na equipa é para ser constante evitando os erros para conseguir um bom resultado no final do campeonato.
O piloto português sabe que a corrida ao longo da época será longa e que, independentente de títulos, o fundamental para poder ambicionar subir ao MotoGP em 2019 será ter um bom ano de preparação para essa mudança.
"Poder lutar pelo título é a ambição pessoal, mas há muitas condicionantes ao longo da temporada para tal. Vamos tentar ser constantes, construindo os resultados passo a passo, para, no final, fazermos as contas", afirmou Miguel Oliveira à agência Lusa 2.º Salão de Motos de Competição, em Esposende.
Partindo para esta nova temporada "sem pressão, mas com responsabilidade" e esperando "corresponder às expectativas da equipa e não cometer erros", o piloto português lembra que “há muitos pilotos que também se perfilam para lutar pelo título”.
“Vai depender muito de não cometer muitos erros, de ser constante e de [me] focar no trabalho. Assim, os resultados vão aparecer", afirmou o terceiro classificado de 2017 sublinhando que “ainda é cedo para pensar em 2019”, pois “vai depender muito dos resultados da primeira metade do campeonato, das contratações de alguns pilotos”.
“A partir daí, as peças do puzzle vão-se encaixando em função das necessidades das equipas e das fábricas", explicou o piloto da KTM Ajo: “O que espero é fazer uma boa época, para que no final de 2018 esteja preparado para dar o passo para o MotoGP".
A temporada para o piloto natural de Almada arranca em 18 de março, com o Grande Prémio do Qatar, mas, já no dia 6 de fevereiro, Miguel Oliveira estará na pista de Valência para primeiros testes de pré-época de 2018.