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Brexit: Aston Martin admite parar produção

Fabricante britânico equaciona "efeito semicatastrófico"
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Novo Aston Martin DB11 Volante
Novo Aston Martin DB11 Volante

A saída do Reino Unido (RU) da União Europeia (UE) é um processo em curso. E, enquanto esse processo denominado «Brexit» não tem todos os contornos definidos –, no que respeita às empresas, aos cidadãos, etc., depois da saída – a Aston Martin começa a fazer contas à sua vida.

A data do Brexit é 29 de março. E se as novas relações empresariais do ramo automóvel entre os dois lados do Canal da Mancha não ficarem definidas o diretor financeiro da Aston Martin equaciona um “efeito semicatastrófico de ter de parar a produção”.

Até agora, todos os carros novos no RU são obrigados a ter uma aprovação da Agência de Certificação de Veículos (VCA), que é válida na EU. Sem os contornos do Brexit estarem definidos, a partir de março do próximo ano, a validação na EU termina sem se saber como será.

“Nós somos uma companhia britânica. Produzimos carros exclusivamente na Grã-Bretanha e assim vamos continuar”, afirmou Mark Wilson numa comissão de finanças no parlamento inglês. “Passar para um novo tipo de aprovação, seja do governo federal dos EUA, seja da China, ou mesmo retrospetivamente apelando ao uso da aprovação pela EU, significará pararmos a nossa produção”, explicou o executivo da Aston Martin, como relata a «BBC».

Wilson acredita que poderá haver, porém, “um período transitório” mesmo que tudo não fique definido em março, pois a “clareza” é fundamental para as contas da fabricante. “O nosso ciclo de produção tem uma duração típica de sete anos. Por isso, é normal investir com três anos de antecedência nos novos ciclos de produção”, referiu citado pelo «Motor1.com».

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