O primeiro autocarro de motor a combustão Benz foi usado pela empresa Netphener Omnibus-Gesellschaft a partir de 18 de março de 1895 na rota Siegen-Netphen-Deuz, na Alemanha.
A 29 de março de 1895, a empresa encomendou um segundo veículo que a Benz & Cie. entregou a 26 de junho de 1895.
Uma descrição do primeiro autocarro com um motor de combustão interna destacava a inscrição “Siegen-Netphen-Deuz” nas laterais e assentos numerados.
Para além disso este primeiro autocarro, que teve por base o Benz Landauer – o maior modelo oferecido pela Benz & Cie, oferecia um total de oito assentos.
A configuração do equipamento também incluía pneus sobressalentes de borracha sólida para as rodas traseiras e uma roda dianteira. Já o segundo autocarro foi equipado de forma semelhante, mas estava já dotado de uma campainha de sinal.
A entrega do primeiro autocarro com motor a combustão Benz marcou o início da história de 125 anos de veículos pesados de passageiros Mercedes-Benz, com inúmeros e variados destaques. Entre eles estão o Mercedes-Benz O 321 H, que foi montado de 1954 a 1964 e comemorou o seu 65º aniversário em 2019.
O Museu da Mercedes-Benz retrata a história dos autocarros da marca germânica exibindo seis autocarros entre os quais se destaca o autocarro de dois andares britânico Milnes-Daimler do início do século 20 e o de turismo para todas as condições climáticas Mercedes-Benz O 2600 da década de 1930. Para além destes dois modelos, a coleção conta ainda com o autocarro de serviço regular O 305 de 1980 e um Mercedes-Benz Travego da geração 2009.
Os 125 anos do primeiro autocarro da Benz surge numa altura em que a Mercedes está a trabalhar, desde 2018, no novo veículo urbano de passageiros totalmente elétrico eCitaro,
O novo autocarro elétrico da Mercedes está a ser produzido na fábrica da marca germânica em Mannheim e a partir de 2022, está planeada a chegada de uma variante com tecnologia de célula de combustível para gerar energia elétrica a bordo a partir de hidrogénio.
Estes autocarros, com sistemas de propulsão alternativos, desempenham um papel importante na transição da Daimler para o transporte de passageiros neutro em CO2.