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Fiat Panda comemora 40 anos de sucesso

Icónico modelo da marca italiana já conta com mais de 7,5 milhões de unidades vendidas
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Percorrer a história do Fiat Panda significa folhear o álbum de recordações dos recordes de um modelo de 40 anos que soube passar pelo tempo evoluindo, mas mantendo-se sempre fiel a si próprio, o que faz com que este icónico modelo já conte com mais de 7,5 milhões de unidades vendidas em todo o mundo.

O segredo deste modelo que enche de recordações todos aqueles que de alguma forma recordam a chegada de um citadino de pequenas dimensões e inovador em 1980, passou por conquistar a simpatia dos condutores pelas ideias originais, engenhosas e surpreendentes que apresentava.

Apresentado no Salão de Genebra de 1980, o Panda, desenhado por Giugiaro, depressa conquistou o mercado italiano, onde ainda hoje é um dos modelos mais vendidos.

A primeira geração do Panda obteve por isso um grande sucesso com a Fiat a produzir várias versões especiais, entre as quais a icónica 4X4, o que contribuiu para que as vendas do Panda alcançassem cerca de 4,5 milhões de unidades comercializadas.

Em 2003, chega a segunda série do Panda, ainda mais funcional e transversal, mas, simultaneamente, rica em conteúdos inteligentes como o motor MultiJet, o pequeno diesel de injeção direta, que ficou disponível um ano mais tarde.

Apesar de evoluir no design, a segunda geração do popular veículo da Fiat mantinha a sua identidade, o que contribuía para o seu sucesso.

Em 2006, chegam os dois opostos: de um lado, o Panda 100 HP, pequeno desportivo com motor 1.4, 16 válvulas, 100 cv de potência, que permitia acelerar dos 0 aos 100 em 9,5s e do outro, o Panda Natural Power, com motor 1.2 Fire, 8 válvulas.

Este Natural Power antecipava o futuro já que estava dotado de um bloco de dupla alimentação a gasolina e gás natural. Dois anos mais tarde acabou por ser a vez de dotar o Panda de um bloco bifuel a gasolina e GPL.

A terceira geração do Panda foi apresentada no Salão de Frankfurt de 2011, numa altura em que crescia a atenção para com a sustentabilidade e por isso o desafio do setor automóvel centrava-se já em encontrar soluções amigas do ambiente.

Aceitando o desafio de forma original, o Panda a gás natural torna-se turbo com o TwinAir Turbo Natural Power de 80 cv. Um motor sobrealimentado cheio de garra, com elevada potência específica, capaz de conciliar emissões baixas e consumos reduzidos com condução divertida.

Chega também a nova família de motores a gasolina FireFly, pensada para equipar os modelos compactos do Grupo FCA. O Panda adota então o bloco FireFly de um litro e três cilindros em versão aspirada ‘mild hybrid’ de 70 cv de potência, a que é associado um motor elétrico BSG (Belt Driven Starter Generator) com potência máxima de 3,6 kW. Uma tecnologia que permite reduzir consumos e emissões e que leva o Panda na direção a uma mobilidade cada vez mais económica e democrática.

O espírito inovador deste modelo levou a que o Panda se tenha tornado no automóvel de muitos recordes: o mais vendido em absoluto em Itália há 8 anos consecutivos; líder - a par do 500 - do mercado dos citadinos compactos na Europa, com mais de 375.000 unidades vendidas anualmente; o primeiro citadino com tração 4x4, o primeiro citadino a conquistar o ambicionado título de “Car of the Year”; o primeiro citadino compacto com alimentação a gás natural produzido em grande escala e, desde fevereiro de 2020, a par do Fiat 500, o primeiro veículo híbrido do Grupo FCA com o lançamento da versão mild hybrid, ou seja, o início do percurso da Fiat no mundo eletrificado.

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