Neste vídeo, vê-se como uma manobra de ultrapassagem mal efetuada pode resultar em consequências graves e, no caso, ainda mais se tiver como interveniente um veículo de duas rodas, em que a proteção para a sua condutora não é idêntica à dos automóveis.
A manobra só fica completa quando o veículo regressa em segurança à sua marcha depois de ultrapassado(s) quem se pretende. E não foi isso que aconteceu com esta motociclista. O processo ficou a meio e essa interrupção ocorreu na forma do acidente.
A condutora da moto tem em atenção que o tráfego à sua frente roda mais lento, procede ao desvio para a esquerda para ultrapassar e nota-se, até, que ela tem o cuidado de garantir que pode mudar de faixa olhando para o lado.
O problema foi que a lentidão dos veículos imediatamente à sua frente se verificou até à paragem na via. E, enquanto controlava a efetuação da manobra para a esquerda, a motociclista descurou o que acontecia naquela que ainda era a faixa em que rodava. Quando deu por isso, foi tarde de mais.
Ainda sem ter mudado de faixa e com o trânsito a parar à sua frente quando ela se preocupava com o que se passava à esquerda, a motociclista não teve reação suficientemente rápida para evitar o embate no veículo que já estava imobilizado na via.
A condutora da moto bate com força no furgão e é projetada pelo ar dando um salto mortal antes de se estatelar o chão – de onde se levanta mostrando que o acidente ficou pelos danos materiais.