F1: FIA testou com a Mercedes novas luzes de presença

Charlie Whiting coloca ponto final na polémica dos novos retrovisores da Ferrari
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Mercedes (reprodução twitter F1)
Mercedes (reprodução twitter F1)

Os testes de Fórmula 1 que esta quarta-feira terminam no circuito de Barcelona-Catalunha serviram para que a FIA testasse com a Mercedes e  Lewis Hamilton, na terça-feira, umas luzes vermelhas de presença verticais instaladas na asa traseira.

As novas luzes, que não inviabilizam a já existente na traseira dos F1 servem para melhorar a visibilidade dos pilotos em condições de corrida com piso molhado.

Contudo o regulamento da Fórmula1 obriga a que a luz traseira dos carros esteja ligada sempre que os pilotos utilizam pneus intermédios ou de chuva.

Apesar das condições de tempo quente na terça-feira no circuito de Barcelona-Catalunha, não terem sido as ideais para testar os novos dispositivos de iluminação, Lewis Hamilton rodou várias voltas para que fossem recolhidas informações sobre a funcionalidade deste sistema.

No entanto já se sabe que se a FIA fizer avançar a utilização destas luzes adicionais de imediato, a decisão não será tomada antes da próxima temporada.

O que não vai avançar são as aletas dos novos retrovisores da Ferrari apresentados no último GP de Espanha.

A escuderia italiana mudou a posição dos retrovisores no SF71H, mas, ao subir os espelhos para o halo colocou também umas aletas no dispositivo que nesta época aumentou a proteção da cabeça do piloto.

Entre suposições de recursos aerodinâmicos não regulamentares e meros suportes para a nova (e autorizada) colocação dos retrovisores o «buraco» normativo inexistente foi acompanhado de controvérsia a que a FIA procura agora colocar termo.

Nesse sentido, Charlie Whiting, diretor de corrida do Mundial de F1, já veio deixar claro que apesar de ter permitido a utilização dos novos retrovisores da Ferrari com aletas em Barcelona e de não serem ilegais à luz das regulamentação, “já não quero ver aqueles retrovisores no GP do Mónaco. Para isso vamos criar uma regra e vamos esclarecer bem a situação”.

Apesar da Ferrari considerar que a rigidez do espelho e das aletas não contribui para uma melhoria aerodinâmica, Whiting tem dúvidas sobre isso. “Dúvido que as aletas estivessem nos retrovisores se não houvesse uma vantagem aerodinâmica. Mas isso vai acabar” reforçou o diretor de corrida da F1.

 

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