Com uma prova por disputar, o piloto de ralis Armindo Araújo (Hyundai) afirmou agora que quer 'carimbar' o seu regresso com a conquista do campeonato nacional, assumindo que vai gerir a corrida de forma a poder festejar no final.
“Estamos a uma prova do final e estamos na liderança. É uma liderança que nos dá alguma folga, não precisamos claramente de vencer a prova e podemos adotar uma estratégia de controlar os adversários”, disse o piloto de Santo Tirso em declarações à agência Lusa.
Armindo Araújo admitiu que ainda assim vai trabalhar muito para evitar surpresas: “As corridas são corridas, tudo pode acontecer, e sabemos que temos de estar muito focados e bem preparados. É isso que temos estado a fazer. Vamos para o Algarve com a missão de conquistar o campeonato e para isso vamos à procura da posição que nos permita festejar no final.”
Afastado da competição durante os últimos seis anos, Armindo Araújo regressou esta temporada ao Nacional de Ralis e disse estar orgulhoso do trabalho que desenvolveu ao longo dos últimos meses.
“Foi um ano muito bom. Estive afastado da competição durante seis anos, não sabia qual seria a minha velocidade, o meu nível competitivo e, portanto, não sabia como me ia enquadrar no pelotão. Foi um risco que assumi, mas também sempre disse que, ao regressar, o objetivo era vencer. Estamos a lutar por isso, a nossa equipa está a fazer um excelente trabalho, estamos a liderar e queremos conquistar o título”, disse o piloto da Hyundai, que tem como rivais na luta pelo título os pilotos Ricardo Teodósio e José Pedro Fontes.
Já quanto ao futuro, o piloto diz que ainda nada está definido para 2019 e que só estará na linha de partida para a nova época se houver um projeto “estruturado e com condições”.
“Este foi um regresso que pode ser pontual ou não. Isso está dependente das condições que possamos arranjar para montar o projeto novamente. Quando o campeonato terminar vamos analisar e decidir”, concluiu.
O Rali Casinos do Algarve, última prova do Nacional de Ralis tem lugar nos dias 16 e 17 de novembro, e terá como palco principal a serra de Monchique, mas também os municípios de Lagoa, Lagos e Portimão.