Miguel Oliveira: "Chegar ao MotoGP é um orgulho para mim e todos os portugueses"

O piloto português da KTM diz estar mais tranquilo depois da assinatura do contrato para 2019
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Miguel Oliveira
Miguel Oliveira

O piloto português Miguel Oliveira considerou terça-feira que a oportunidade de competir, em 2019, no Mundial de MotoGP, o patamar mais alto do motociclismo mundial, é "o concretizar de um sonho".

Miguel Oliveira, que presentemente está a competir no escalão Moto2, onde, decorridas quatro provas, segue em terceiro na classificação geral, anunciou, no início deste mês, a sua ‘promoção' para a categoria seguinte, com assinatura do contrato com a equipa KTM/Tech 3.

"Entrei num lote muito restrito de pilotos portugueses que chegaram ao topo do desporto motorizado. Fui o primeiro a chegar «à Formula 1» das motas e é um sonho que agora que poderei concretizar. É motivo de orgulho para mim, mas também para os portugueses", partilhou à agência Lusa o piloto de 23 anos.

O atleta reconheceu que "o primeiro ano no MotoGP será de natural aprendizagem", mas garantiu que é algo que ainda não está na sua mente, dados os compromissos da presente época no Moto 2, onde considerou estar a fazer um "início muito consistente, sempre no top 5, com três pódios e um excelente resultado na última prova em Jérez onde foi segundo classificado".

"Não me ponho a imaginar muito o futuro. Passará por ser campeão do mundo, mas agora é focar no passo presente, foi isso que me levou até aqui", acrescentou o piloto natural da Almada.

Miguel Oliveira confessou que a assinatura de um contrato para a próxima época o deixou "mais tranquilo", mas vincou que tal não irá significar uma desaceleração nos objetivos da presente temporada.

"Sei que já tenho o futuro assegurado, não vou mudar de estrutura, continuarei com a KTM, e tudo isso deixa-me tranquilo. Mas a pressão continua a ser a mesma, porque o objetivo deste ano é lutar por vitórias e pelo título da categoria", assumiu.

Agora que está encaminhado para atingir o topo da carreira da modalidade, o jovem piloto não deixou de reconhecer o apoio que teve, nomeadamente, do pai, que considerou ser elemento fundamental na sua ascensão.

"O meu percurso foi preenchido de muitas ajudas, amigos, de muitos patrocinadores, familiares, mas de tudo isto destaca-se sem dúvida o meu pai, estendo o meu agradecimento maior a ele que me trouxe até onde estou", partilhou.

Miguel Oliveira falou à agência Lusa, à margem da preparação de um evento de promoção das suas marcas na esfera do Rali de Portugal, considerando esta prova de automobilismo "é uma das mais importantes do país.No Norte o desporto motorizado tem um pouco mais de carisma do que no Sul, talvez por ter acolhido provas míticas. Acho que o Rali de Portugal está no palco perfeito para continuar a ser um dos maiores eventos de desporto motorizado no nosso país", afirmou o piloto português da KTM Ajo no Mundial de Moto2.

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