F1: Force India assume que tem um problema “de base” com o carro

Equilíbrio aerodinâmico está a dar um trabalho gigante ao departamento técnico
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Monolugar da Force India
Monolugar da Force India

A Force India está a ter um início de época dececionante com Esteban Ocon e Sergio Pérez a terem obtido apenas um ponto (com o 10.º lugar do francês no Bahrain). O quarto classificado no Mundial de Construtores de Fórmula 1 do ano passado revela agora que tem um problema de base no equilíbrio (aerodinâmico traseiro) no carro deste ano e que a questão está ainda por resolver...

A deteção dos problemas “começou provavelmente entre os testes de Barcelona e Melbourne” onde aconteceu a primeira corrida da época, como revelou ao «Motorsport.com» o diretor técnico da Force India.

“Tínhamos algumas dúvidas sobre os dados que estávamos a receber, se eram reais ou não, e depois precisávamos de fazer mais testes no carro para ver se era um fenómeno real ou não”, contou Andy Green assumindo o problema em curso: “Tudo o que vimos até agora sugere que é real, por isso, estamos a tentar atacá-lo para fomentar uma hipótese.”

Segundo o responsável técnico, a Force India enfrenta uma “questão fundamental de base” que “não é uma questão de túnel” de vento, mas sim “uma questão tamanho gigante”. “Não coincide com o túnel ou o CFD [«Computacional Fluid Dynamics»]. O túnel e o CFD coincidem, mas, infelizmente, não coincidem com a realidade”, explicou Green.

Os problemas que estão a afetar o equilíbrio na traseira do carro acabam também por influenciar o seu comportamento na nova asa dianteira que chegou no Bahrain: “Ainda estamos muito confiantes de que a asa dianteira cumpre o que queremos dela. Mas foi desenhada para um carro que gera mais carga traseira que não temos atualmente.”

“Quando essa carga está lá e se põe a asa gera-se ainda mais carga atrás e, por isso, é um duplo golpe. É por isso que estamos muito empenhados em descobrir”, revelou Green sublinhando que “é muito difícil” perceber o potencial do carro também pela importância que os pneus ganham, na equação.

“Não é apenas uma carga aerodinâmica. É também um problema de gestão de pneus. É muito difícil gerir os pneus de trás quando se tem uma carga traseira flutuante”, acrescentou o diretor técnico da Force India.

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