Jorge Viegas: “Regresso do MotoGP a Portugal não está descartado”

Novo calendário do campeonato de MotoGP vai ser conhecido em breve
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MotoGP (Associated Press )
MotoGP (Associated Press )

O presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), o português Jorge Viegas, reconheceu esta sexta-feira que o regresso do MotoGP a Portugal "ainda não está em cima da mesa, mas não está descartado".

Em entrevista à «Agência Lusa», Jorge Viegas falava depois do cancelamento, anunciado esta sexta-feira, do GP d Grã-Bretanha e do GP da Austrália, devido à pandemia de covi-19, tendo acrescentou que o novo calendário do mundial de MotoGP vai ser conhecido em breve

"Estamos a acabar de delinear o novo calendário, que será conhecido nos próximos dias. Terá pelo menos 12 corridas, maioritariamente na Europa. Nesta fase, aguardamos apenas saber se ainda será possível ir à Ásia", acrescentou Jorge Viegas.

Com cinco das 15 provas previstas inicialmente no calendário de 2020 do Mundial de MotoGP canceladas, Portugal, que estava como país de reserva para acolher um evento em caso de necessidade, volta a estar na ordem do dia.

No entanto, Jorge Viegas sublinha que "ainda não está em cima da mesa", apesar de "não estar descartado", sobretudo se houver mais cancelamentos do que o esperado.

É que, para além de algumas rondas asiáticas, também o GP das Américas (EUA) dificilmente será realizado este ano.

"Tanto o Autódromo Internacional do Algarve (AIA), como o Autódromo do Estoril receberam inspeções que detetaram a necessidade de realizar obras devido a questões de segurança que têm de ser resolvidas", explicou o FIM.

Em causa estão distâncias de escapatórias ou dos rails de segurança, que têm de ser revistas, para além do piso do autódromo algarvio.

"Antes da pandemia, as obras estavam previstas para mais tarde. No caso de ser necessário recorrer a estes circuitos, terão de ser feitas de urgência", frisou o presidente da FIM.

No caso de Portimão, a situação será "mais fácil de resolver", até porque o AIA "já tem homologação para o Mundial de Superbikes", que está previsto para o verão.

"Estou otimista que teremos um campeonato com pelo menos 12 provas. Sendo maioritariamente na Europa, evita-se a necessidade de viajar de avião, o que facilita a logística. Mas não queremos um campeonato de apenas duas ou três provas", concluiu Jorge Viegas na entrevista à «Agência Lusa».

Nesta altura, a autoridade máxima do motociclismo mundial aguarda resposta do governo espanhol para a realização da primeira prova da temporada a 19 de julho, no circuito espanhol Jerez de la Frontera, numa corrida que terá lugar à porta fechada.

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