Brendon Hartley: "Existia um plano para a minha saída da Toro Rosso"

Piloto neozelandês aponta o dedo à sua antiga equipa pela maneira como o dispensou no final da última temporada de F1
Texto
Brendon Hartley (Reuters)
Brendon Hartley (Reuters)

Brendon Hartley deixou a Fórmula 1 no final da última temporada, depois de ter realizado a sua primeira época completa no mundial com a equipa da Toro Rosso.

Hartley perdeu no entanto o lugar na Toro Rosso para 2019 e já fez saber que não gostou da forma como tudo aconteceu no último ano, tendo sido substituído por Alexander Albon menos de 24 horas após o final da temporada.

Para o antigo piloto da Toro Rosso o plano para a sua saída começou a ser tratado no fim de semana do último GP de Mónaco.

Hartley escreveu agora na sua coluna no  «The Player's Tribune» que está convencido que existia mesmo um forte desejo da equipa em despedi-lo desde maio de 2018.

O campeão do mundo de resistência e vencedor das 24 Horas de Le Mans, lembrou mesmo que a corrida de  Abu Dhabi foi "um pouco estranha", porque estava inseguro sobre o seu futuro.

"Uma hora depois da corrida, fui convocado para uma reunião. E alguns minutos depois disso, eu já não era piloto de Fórmula 1. Na reunião não foi dito muito coisa sobre as razões da minha saída. Ficou claro no entanto, que desde o GP do Mónaco que existia um plano em andamento para que eu deixasse a Toro Rosso", sublinhou Brendon Hartley

O piloto neozelandês não esconde que até ao momento não tem nenhum programa desportivo para 2019 e lembra que o regresso à Fórmula 1 não está colocado de parte.

"A porta da Fórmula 1 não está definitivamente fechada e a experiência adquirida na última temporada significa que vou estar mais preparado e mais forte para as oportunidades que possam surgir partir de agora".

VEJA TAMBÉM:

Continuar a ler
Descobre o teu mundo.
Recebe a nossa newsletter semanal.
Home
Bolt já fez mais de 600 mil quilómetros com animais a bordo em Portugal
Radares da PSP: vê onde vão estar na próxima semana de 22 a 28 de abril
Mundo vive branqueamento em massa de corais pela segunda vez em 10 anos