Sérgio Pérez foi não se sentiu muito inteligente quando testou positivo ao covid-19 em julho de 2020.
O mexicano na altura ao serviço da equipa da Racing Point, foi o primeiro piloto de F1 a testar positivo ao novo coronavírus, uma situação que o obrigou a perder duas rondas da última temporada.
Pérez testou positivo após uma viagem ao México entre corridas para visitar a mãe que estava num hospital, acabando por ser infetado.
O piloto mexicano, que na próxima época vai estar ao serviço da equipa da Red Bull, revelou agora que passou por um momento difícil, com as críticas que enfrentou.
“Foi um ano duro, até porque fui o primeiro piloto a ser infetado com o covid-19. Hoje é mais comum que as pessoas sejam infetadas, mas naquela altura em só pensava que era a pessoa mais estúpida do mundo por isso. Foi muito duro lidar com essa situação", sublinhou Sérgio Pérez.
Após o período de quarentena, Pérez regressou à competição numa altura em que Racing Point decide terminar o contrato com o piloto mexicano no final de 2020, para o substituir pelo tetracampeão do mundo Sebastian Vettel em 2021, deixando assim Pérez sem equipa.
“No final perdi o meu lugar na equipa, mas tudo acabou por terminar bem. O problema é que não sabia disso na altura. Quando percebi que poderia ficar de fora, fiquei calmo e pensei que tinha conseguido uma boa carreira e estava feliz comigo mesmo, e por isso queria dar tudo o que podia em cada fim de semana e ver o que iria acontecer. Assim quando a oportunidade da Red Bull surgiu, tudo acabou por terminar bem", concluiu Sérgio Pérez.
Recorde-se que para além de Perez, também mais cinco pilotos testaram positivo ao covid-19 nos últimos seis meses, Lance Stroll, Lewis Hamilton, Lando Norris, Charles Leclerc e Pierre Gasly.