A Haas revelou que procedeu a algumas alterações no carro para 2021 no seguimento do acidente sofrido por Romain Grosjean no GP do Bahrain da última temporada.
A equipa norte-americana explicou que as alterações não decorrem de falhas detetadas após a investigação realizada pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), mas que, não obstante Haas ter estado à altura das exigências de segurança, tudo o que puder ser melhorado deve sê-lo.
“A maior [alteração] é que a tampa do combustível já não pode estar ligada ao chassis e estamos a trabalhar no apoio de cabeça para fazê-lo mais pequeno. O apoio de cabeça ainda está lá, mas em partes, por isso, não pode ficar preso quando sai”, afirmou Guenther Steiner citado pela Fórmula 1.
O diretor da Haas explicou a razão das alterações: “Mudámos porque pensamos que é melhor fazê-lo de forma diferente. Aprende-se sempre com estas situações. Tudo estava de acordo com os regulamentos. Não havia algo errado com o nosso carro.”
Steiner acrescentou que o que aconteceu “nunca tinha acontecido” e foi “muito estranho arrancar metade do chassi na traseira” e que se está sempre a aprender: “Se houver uma solução melhor devemos tentar adaptarmos a ela sempre.”
A FIA anunciou na sexta-feira a conclusão à sua investigação ao acidente de Grosjean explicitando que o que foi analisado reforçará as medidas para continuar a aumentar a segurança na competição – como pode ver em detalhe no site do organismo.