F1: Mario Isola garante que "guerra de pneus" só traz prejuízo

Diretor desportivo da Pirelli fala em diferença substancial entre equipas
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Mudança nos compostos permitirá duas idas às boxes por corrida
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Há muito que a Pirelli é a única fornecedora de pneus da Fórmula 1. A última vez em que a modalidade contou com mais de uma fornecedora de pneus foi em 2006, a última temporada da rivalidade entre Bridgestone e Michelin.

Ora, a competição está perto de regressar. Na última pesquisa global de fãs da F1, 69,4% dos inquiridos pediram a introdução de uma nova fornecedora, o que poderia “apimentar” a competição.

Um cenário que Mario Isola descarta…para já. Segundo o diretor desportivo da Pirelli, o regresso de uma “guerra de pneus” só iria prejudicar a modalidade.

 “É uma situação diferente. De momento, fornecemos o mesmo produto a todas as equipas. Colocamos todas as equipas ao mesmo nível em termos de pneus”, frisou. “Ao criar uma competição, os custos aumentam, porque é preciso testar. Há equipas de topo com um produto melhor se compararmos com as equipas mais pequenas, porque não há a obrigação de fornecer os mesmos pneus a todos. Talvez com duas ou três fornecedoras é possível ter algumas equipas a lutar pelo campeonato, mas o resto sofrerá pela performance”, sublinhou.

O diretor desportivo espera uma temporada tão competitiva como a última.

“O último campeonato não foi mau. A Mercedes e Ferrari lutaram pelo título. A Red Bull ganhou força no final da temporada”, disse. “Este ano, espero ver essas três equipas, mais algumas outras surpresas. Tenho certeza de que a Renault será mais competitiva em relação ao ano passado. Provavelmente a Force India também. Espero ver um campeonato interessante”, atirou.

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