F1: presidente da Ferrari aponta a 2022 para voltar a ganhar mundiais

John Elkann diz que é preciso ser realista e honesto quanto à falta de competitividade do carro
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Charles Leclerc (Lusa)
Charles Leclerc (Lusa)

O presidente da Ferrari assume que a equipa de Fórmula 1 da marca italiana tem de apontar a 2022 para voltar aos triunfos nos mundiais como já não acontece há mais de uma década. John Elkann sublinha que não se pode fugir à realidade de um carro que não é competitivo e que é preciso ser honesto com os adeptos que aguardam pelo regresso do Cavallino Rampante ao topo da f1.

“Nós não vencemos um campeonato de Construtores desde 2008 e um de Pilotos desde 2077”, recorda Elkann como exemplo do “difícil período que vem de há muito” que a Ferrari tem atravessado assistindo aos ciclos vitoriosos da Red Bull pela “capacidade aerodinâmica” e da Mercedes pela “grande competência nas tecnologias dos motores híbridos”.

O presidente da Ferrari explicou, em declarações à Gazetta dello Sport reproduzidas pelo «Motrorsport.com», que a equipa se tem debatido com “uma série de fraquezas estruturais que existem há algum tempo na aerodinâmica e na dinâmica do carro”, bem como também ficou para trás “na potência do motor”.

“A realidade é que o nosso carro não é competitivo. Viram isso em pista e vão continuar a ver”, assumiu Elkann apontando especificamente para “erros de projeto” na presente época em. O olhar para o topo já não se faz sequer em relação a 2021, mas para depois: “Hoje, estamos a lançar as fundações para sermos competitivos e regressar aos triunfos quando os regulamentos mudarem em 2022.”

“Os adeptos estão a sofrer tanto como nós estamos, mas sabemos que estão próximos de nós. É por isso que é importante ser claro e honesto com eles. Espera-nos um longo caminho”, admitiu o presidente da fabricante italiana garantindo “total confiança” no atual diretor da Scuderia.

“Mattia Binotto, que pegou no leme da Scuderia há um ano, tem as capacidades e as características para iniciar um novo ciclo vitorioso”, afirmou Elkann lembrando que o autual diretor da equipa de F1 já estava na Ferrari quando Jean Todt e Michael Schumcher levaram cinco títulos consecutivos de Pilotos e Construtores para Maranello.

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