Associação dos Promotores da Fórmula 1 não está contente com o caminho que a disciplina máxima do desporto automóvel está a seguir.
Em reunião realizada na segunda-feira, os promotores das corridas de Fórmula 1 deixaram claro que não gostam da redução das transmissões das provas em TV aberta e alertarem para os ‘perigos’ do futuro, deixando algumas críticas à Liberty Media.
Em comunicado Associação de Promotores da F1, revelou que a mudança da transmissão das corridas para a televisão paga, vai reduzir drasticamente o número de espectadores e consequentemente, afetar os interessados na compra de bilhetes. Para além disso a associação levanta dúvidas sobre o motivo que leva a Liberty a atribuir ofertas financeiras mais favoráveis a alguns eventos.
No documento aprovado os promotores deixam claro que existem três pontos fundamentais que tem de ser resolvidos:
– Não é do interesse da F1, a longo prazo, que os fãs percam o acesso gratuito ao conteúdo e às transmissões;
– Há uma falta de clareza sobre as novas iniciativas da F1 e uma falta de envolvimento com os promotores nas suas implementações;
– Novas corridas não deveriam ser introduzidas em detrimento dos eventos existentes, apesar dos promotores se sentirem encorajados com os moldes de negócios alternativos que estão a ser oferecidos a possíveis novos eventos.
“Com a chegada de uma nova temporada da categoria que promovemos há muitas décadas, os promotores querem uma abordagem mais colaborativa pelo desenvolvimento da categoria e a oportunidade de oferecer a sua experiência e o seu conhecimento num espírito de parceria com a F1 e a FIA”, acrescenta o comunicado.
Com a incerteza quanto ao futuro de cinco corridas do mundial cujos contratos terminam este ano (Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Alemanha e México), os promotores parecem mais unidos do que nunca na tentativa de levar os organizadores da Fórmula 1 às mudanças necessárias na disciplina.
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