F1: Regra dos três motores é para manter

Garantia dada pelo presidente da FIA, Jean Todt
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Jean Todt
Jean Todt

Não há volta a dar. O presidente da FIA, Jean Todt, afirmou que a regra que permite a utilização de apenas três motores na temporada de 2018 da Fórmula 1 é para manter, mesmo se a maioria das equipas e pilotos não gosta da ideia.

Christian Horner, líder da Red Bull, tentou por várias vezes mudar a regra e recorreu à ajuda das outras equipas, mas a recusa da Ferrari, fez o plano cair por terra.

Lewis Hamilton também torceu o nariz, mas nem a voz do tetracampeão se fez ouvir.

A verdade é que muitos consideram a mudança prejudicial para a Fórmula 1 que ainda assim na temporada 2017 viu vários pilotos sofrer penalizações na grelha de partida. Um facto que não deixa Todt satisfeito, mas o presidente sublinhou que sem unanimidade, não há nada a fazer.

 “Tivemos algumas reuniões com as equipas e, da forma como os regulamentos são feitos e a administração é feita, para decidir voltar à regra dos quatro motores, é preciso ter 100% de concordância. E como não tivemos, ficamos limitados a três motores”, explicou.

Além disso, Todt afirmou que a Fórmula 1 não tinha opção senão ser reduzir o número de motores, por razões financeiras. Segundo o presidente da FIA, as equipas menores nunca seriam capazes de pagar um acordo de fornecimento.

“Não sinto que seja fácil encontrar a solução correta. Se nada for feito, ficará ainda mais caro comprar motores”, garantiu.

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