F1: Verstappen antecipa aumento de divórcios com calendário de 22 provas

Piloto holandês está preocupado com os elementos da sua equipa
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Max Verstappen (Associated Press)
Max Verstappen (Associated Press)

O piloto holandês da Red Bull Racing, Max Verstappen, não é adepto do crescimento do número de provas para a próxima temporada de Fórmula 1.

Verstappen está preocupado com a sua equipa e acredita que o número de divórcios entre os seus mecânicos venha a disparar no próximo ano.

"Não concordo com um calendário de 22 corridas. Acho que deveríamos escolher os melhores circuitos. Sei que a ideia é ganhar dinheiro, mas quem decide também precisa de pensar nos mecânicos das equipas”, sublinhou Verstappen.

O calendário provisório do Mundial 2020 de F1, que será sujeito a aprovação da FIA ainda neste mês de outubro, prevê que o campeonato arranque no fim de semana de 15 de março na Austrália e terminará a 29 de novembro, em Abu Dhabi.

Verstappen defende por isso que a Fórmula 1 tem de pensar nas pessoas que integram o campeonato.

"As equipas chegam à terça-feira à pista para montarem tudo, enquanto os diretores e chefes chegam ao sábado e por vezes na manhã de domingo para regressarem a casa de avião, algumas das vezes durante a corrida. Para eles não existe nenhum problema. Mas para a maioria das pessoas envolvidas na Fórmula 1, são pelo menos cinco ou seis dias, e é por isso que sou contra o alargamento do calendário”, acrescentou Max Verstappen.

Recorde-se que para além do piloto holandês da Red Bull Racing, também Sergio Pérez da Racing Point levantou recentemente a mesma questão lembrando que dificilmente “os mecânicos da equipa não vão conseguir ter uma vida social com um calendário de 22 provas”, sublinhou o piloto mexicano.

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