O piloto Lewis Hamilton foi apanhado na teia dos Paradise Papers, uma investigação de quase 13,5 milhões de ficheiros sobre offshores, levada a cabo pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ). Além do piloto da Mercedes, uma centena de celebridades e políticos têm agora a sua fortuna exposta.
Os Paradise Papers, o nome dado a esta investigação de jornalistas de todo o mundo, revela as manobras que vários milionários para escaparem ao fisco.
O tetracampeão do mundo de F1 terá poupado 3,7 milhões de euros em impostos na compra do jato privado, recorrendo a empresas sediadas em paraísos fiscais. No final, Hamilton pagou 22 milhões de euros sem IVA, segundo revela a investigação.
Uma reportagem levada a cabo pelo programa da televisão francesa M6, "Cash Investigation", revelou que o jato de Hamilton ficou em nome de uma empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, que o alugou a outra empresa da Ilha de Man, que por sua vez, o alugou a uma empresa do próprio Lewis Hamilton. Apesar desta "manobra" levantar algumas suspeitas, os advogados do piloto Mercedes garantem que tudo está dentro da legalidade.
O vistoso jato de Hamilton não escapa aos olhares dos curiosos e o próprio piloto não faz questão de o esconder nas redes sociais.