Miguel Oliveira teve um "dia muito desapontante" no GP de Portugal de MotoGP deste domingo tendo sofrido uma queda que estragou a sua corrida e referiu que decidiu continuar em prova até final por “respeito”.
O piloto português terminou no 16.º lugar uma corrida que não começou bem desde o arranque, cujo sistema voltou a falhar, e que não prometia grandes melhorias: "Sentia o pneu dianteiro a mexer-se muito nas travagens e isso tornou ainda mais difícil ultrapassar.
As dificuldades aumentaram quando a perda de controlo da frente KTM RC16 na Curva 14 acabou com o português no chão. Mas esse não foi o final da corrida para o Falcão, que não quis despedir-se este ano de Portimão assim.
"Peguei na moto e continuei até ao fim por respeito à equipa, aos telespetadores e aos fãs portugueses. Não era este o espetáculo que queria dar. Temos de ultrapassar isto e concentrarmo-nos no futuro.”
Oliveira explicou que, segundo escreve a Lusa, ficou "com o lado direito da moto muito danificado", sem ‘asa’ nem travão traseiro.
"O que aprendi nestes três grandes prémios é que sou rápido, estou a pilotar bem, mas preciso de mais alguma coisa. A resposta mais fácil seria entre a moto e o asfalto, mas agora temos de procurar a resposta na moto."
Confiante de que “os resultados vão aparecer”, o piloto português garante que não vai deixar-se abater: "Sei porque caí. Quando caímos e não sabemos porquê é mais difícil. Quando caímos temos de nos levantar e continuar. Não irá afetar a minha confiança.”
Miguel Oliveira segue agora para Jerez no fim de semana de 2 de maio onde o Mundial de MotoGP terá a quarta prova do calendário com o GP de Espanha.