Wolff: se Hamilton e Bottas se zangarem podem ver um "cartão vermelho"

Diretor da Mercedes não repetições do que aconteceu na altura de Rosberg
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Valtteri Bottas e Lewis Hamilton (Lusa)
Valtteri Bottas e Lewis Hamilton (Lusa)

As quatro corridas do Mundial de Fórmula 1 terminaram com os dois carros da Mercedes nos dois primeiros lugares. E cada um dos seus pilotos ganhou metade das provas. Ou seja, Valtteri Bottas e Lewis Hamilton estão praticamente empatados na liderança do campeonato – o desempate existe pela vantagem de um ponto para o finlandês ganho com a volta mais rápida na Austrália.

Com os seus pilotos na crista da onda deste Mundial, a Mercedes não quer ‘picardias’ entre eles, desentendimentos, rivalidades que sejam prejudiciais para a equipa. Já aconteceu entre Hamilton e Nico Rosberg – entre 2014 e 2016 (com expoente no último ano) – e o diretor da equipa líder do Mundial de Construtores não quer que se repita.

“Lembra-me um pouco essa situação”, reconhece Toto Wolff recordando para evitar repetições: “Há dois pilotos que têm a ambição e a capacidade para vencer um campeonato e depende de nós, juntamente com eles, estar muito cientes dessa situação e lembrar que muito rapidamente [Sebastian] Vettel ou [Charles] Leclerc podem regressar à luta e que o relacionamento é importante para evitar o que passámos com o Nico e o Lewis.”

O diretor da Mercedes afirma ter “sorte” porque os seus dois atuais pilotos “têm um relacionamento muito bom” e “dão-se bem”. “Não há muitos jogos de bastidores. Estou satisfeito com isso. Mas temos de estar atentos porque já vimos uma relação deteriorar-se”, apontou Wolff em declarações ao site da Fórmula 1.

“Ambos os pilotos têm a ambição de vencer o campeonato. Queremos que eles sejam leões no carro, por isso, não se pode esperar que se comportem como carneiros. Mas o respeito tem de ser mantido da mesma forma”, assumiu Wollf.

Mas lançadas as bases para um bom relacionamento competitivo, o diretor da Mercedes traça fronteiras: “Somos muito fortes como equipa e não permitiríamos que o relacionamento entre pilotos se deteriorasse ao ponto de ter um efeito negativo na equipa.” E deixa avisos: “Se um caso desse voltasse a passar-se, depois do Nico e do Lewis, iríamos garantir que mostraríamos cartões amarelos e vermelhos.” “Mas estamos longe, não estamos nesse ponto”, acrescentou Wolff.

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