O Mundial de MotoGP arranca este fim de semana para uma temporada cheia de novidades e de grandes promessas.
Depois de três títulos consecutivos, Marc Márquez (Honda) é o homem a abater nesta temporada. O piloto espanhol já mostrou que é um fora de série e que sua técnica de pilotagem revolucionária é superior à da concorrência.
A capacidade de andar no limite e extrair o máximo da sua moto tem sido a mistura certa para o levar ao título nos últimos anos. No entanto, na nova temporada a chegada de Jorge Lorenzo à Honda deixa antever uma maior rivalidade dentro da equipa nipónica pelo título e o novo 'Dream Team' do MotoGP, pode vir a tornar-se numa dor de cabeça para os responsáveis da Honda.
Com a mesma mota que Márquez, Jorge Lorenzo quer mostrar que pode voltar a estar na luta pela vitória no campeonato depois de dois anos para esquecer na Ducati.
A equipa de Borgo Panigale volta a ser a maior rival da Honda, depois de Andrea Dovizioso ter sido em 2018 vice-campeã pelo segundo ano consecutivo.
A Ducati já mostrou ter uma moto mais completa que aquela que utilizou ao longo da última época, mas Dovizioso não vai poder cometer os erros da última época se quiser estar na luta pelo título e voltar a levar a Desmosedici à conquista do mundial.
Danilo Petrucci é o novo companheiro de equipa de Dovizioso e já sabe que lhe foi entregue o papel de segundo piloto da equipa, mas que terá de lutar pelo top cinco em cada corrida e de vencer pelo menos uma prova em 2019 para continuar na equipa.
Na Yamaha, a pré-temporada foi o balão de oxigénio que precisava a equipa que tem andado afastada dos bons resultados nos últimos anos. Maverick Viñales foi o mais rápido nos testes de pré-temporada realizados no Qatar e revelou que a marca está de novo no caminho certo.
Os problemas de elétronica que afetaram a M1 nas últimas temporadas parecem ultrapassados e Valentino Rossi pode muito bem estar na luta pelo tão desejado 10.º título de campeão do Mundo aos 40 anos de idade.
Mas atenção porque a equipa satélite da Yamaha, a SRT, vai contar com motos idênticas aquelas que vão ser utilizadas pelos piloto da equipa de fábrica e Franco Morbidelli e Fabio Quartararo, já mostraram que podem ser rápidos com as suas novas motos.
Na Suzuki a nova temporada é vista com muita motivação, depois de Álex Rins ter sido a surpresa dos últimos testes de pré-temporada, mostrando a grande performance da sua moto sob todas as condições.
Rins faz equipa com Joan Mir que vai fazer a sua estreia no MotoGP e pode ajudar o seu companheiro de equipa a lutar pelos pontos na nova temporada.
Aprilia e KTM vão ter um ano de muito trabalho, mas a marca austríaca parece estar um passo mais à frente da Aprilia que procura organizar-se internamente e por isso contratou como CEO o ex-chefe da Ferrari Driver Academy, Massimo Rivola.
Já na KTM a chegada de Johann Zarco pode ajudar a um rápido crescimento da RC16 e a um trabalho mais positivo com Pol Espargaró, o seu companheiro de equipa. Para além disso a KTM sabe que vai poder contar com o trabalho extra de Dani Pedrosa que é o novo piloto de testes da marca.
A KTM conta ainda com a entrada em cena de uma equipa satélite, a Tech3 KTM, que tem Miguel Oliveira o centro das atenções dos adeptos portugueses. Oliveira faz a sua estreia no MotoGP, depois de ter sido vice-campeão de Moto2 e sabe que este será um ano de adaptação à nova realidade. No entanto Miguel Oliveira já mostrou que é mais rápido que o seu companheiro de equipa Hafizh Syahrin, que vai cumprir a segunda temporada na categoria rainha e por isso o piloto português quer estar na luta pelo lugar de melhor rookie.
A nova temporada de MotoGP arranca já no fim de semana com a realização da primeira das 19 provas da temporada e como nos últimos anos, o campeonato mais competitivo da atualidade vai mostrar a razão porque continua a crescer em audiências televisivas e no número de publico em cada corrida por fim de semana.
A personalidade forte dos pilotos, o grande equilíbrio das corridas e a luta pela vitória até à bandeira de xadrez acabam por mostrar a popularidade de um campeonato que tem este ano um novo protagonista, o português Miguel Oliveira que promete contribuir para mais um ano de corridas incríveis.
A prova de abertura do mundial de MotoGP arranca como nos 12 últimos anos no Qatar, numa corrida com 22 voltas ao circuito de Losail, com 5,4 km de perímetro, seis curvas para a esquerda e 10 para a direita, tendo a reta mais longa 1.068 metros e onde em 2018, Andrea Dovizioso conquistou a vitória.
Horários do GP do Qatar:
SEXTA-FEIRA
10h50 Treinos Livres 1 Moto3
11h45 Treinos Livres 1 Moto2
12h40 Treinos Livres 1 MotoGP
15h10 Treinos Livres 2 Moto3
16h05 Treinos Livres 2 Moto2
17h00 Treinos Livres 2 MotoGP
SÁBADO
10h25 Treinos Livres 3 Moto3
11h20 Treinos Livres 3 Moto2
12h15 Treinos Livres 3 MotoGP
14h30 Q1 Moto3
14h55 Q2 Moto3
15h25 Q1 Moto2
15h50 Q2 Moto2
16h20 Treinos Livres 4 MotoGP
17h00 Qualificação 1 MotoGP
17h25 Qualificação 2 MotoGP
DOMINGO
11h40 Warm Up Moto3
12h10 Warm Up Moto2
12h40 Warm Up MotoGP
14h00 Corrida Moto3
15h20 Corrida Moto2
17h00 Corrida MotoGP
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