Marc Márquez ainda está a recuperar da cirurgia que fez ao ombro esquerdo e a forma física ainda longe da plenitude fez-se sentir no segundo dia de testes do MotoGP em Sepang, com o campeão do mundo a parar os trabalhos mais cedo por causa das dores.
“Parámos porque o ombro estava cada vez pior e preferimos recuperar para amanhã [sexta-feira]. Faltava-me a energia e o ombro doía-me cada vez mais”, confessou Márquez, numa citação do jornal «Marca», após os trabalhos desta quinta-feira.
O piloto da Honda – equipa que Já não contou com Jorge Lorenzo em Sepang, também a recuperar de uma cirurgia – fez mais voltas do que na véspera (37 em comparação com as 29 de quarta-feira), mas a regra dos pilotos andou na ordem das 60.
“Tínhamos previsto dar mais voltas, mas, agora, é preciso respeitar o ombro. O corpo está primeiro. As curvas para a esquerda custavam-me. Não tinha o mesmo controlo sobre a moto, doía-me muito e, por isso, parámos”, contou Márquez.
Com “cada vez menos energia e mais dores”, o espanhol contou que foi mandado parar e ficou sentado numa cadeira na garagem da equipa: “Comprovei hoje que preciso de trabalhar mais fisicamente porque notei a queda [de rendimento].”