Oliveira: “Escolhi o #88 porque no MotoGP é tudo a dobrar”

Piloto português teve de deixar o #44 na passagem para a classe rainha
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Miguel Oliveira
Miguel Oliveira

Miguel Oliveira escolheu usar o #88 em substituição do #44 na sua estreia no MotoGP no próximo ano porque vai "para uma categoria em que é tudo a dobrar".

O piloto português da KTM terá de deixar o número que transporta na sua mota desde 2011, ano de início da sua carreira no campeonato do mundo de velocidade, porque já está ocupado pelo espanhol Por Espargaró.

"Foi uma escolha pessoal e é por ser o dobro" do número usado até agora, como explicou à agência Lusa Miguel Oliveira: "Queria fazer algo que os fãs não estranhassem muito e como vou subir a uma categoria em que é quase tudo a dobrar, como a espetacularidade, a potência ou a travagem, achei que fazia sentido. Espero que seja o número da sorte."

A preparar a última prova da temporada, que se disputa este fim de semana no circuito Ricardo Tormo, em Valência, o piloto português terminou o dia com o terceiro melhor tempo no combinado dos treinos livres marcados por muita chuva.

"Custa um bocadinho o pneu trabalhar e gerar temperatura. Esse foi o maior problema hoje. Ainda assim, estou contente com a moto. Estamos a andar relativamente bem. De manhã, apesar da posição, ficámos um bocadinho mais longe a nível de tempo. A sessão da tarde foi muito boa, sobretudo porque estive muito confortável. Quem arriscou mais, caiu", explicou o português.

Miguel Oliveira considera que as condições da pista do Circuito Ricardo Tormo “estão um bocadinho estranhas". "De manhã, não havia tanta água na pista e era mais fácil gerar a temperatura no pneu e não arriscar uma queda. À tarde, choveu bastante mais, não parou de chover em toda a sessão. Havia muito mais ‘aquaplaning’ e foi mais difícil repetir os tempos da manhã."

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