Primeira vitória portuguesa num Mundial de Motociclismo foi há cinco anos

Miguel Oliveira estreou-se a vencer nos campeonatos de MotoGP no GP de Itália de Moto3 em 2015
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Miguel Oliveira corta a meta no primeiro lugar
Miguel Oliveira corta a meta no primeiro lugar

Neste domingo cumprem-se cinco anos desde a primeira vitória portuguesa no Mundial de Motociclismo de velocidade, que foi obtida por Miguel Oliveira no Grande Prémio de Itália de Moto3.

A 31 de maio de 2015, no circuito de Mugello, o piloto português elevou a bandeira de Portugal pela primeira vez ao lugar mais alto do pódio de uma corrida do MotoGP correndo pela KTM Ajo.

A época até não começou da melhor maneira para Oliveira, que estava na quinta temporada no campeonato do mundo, pois somou um 16.º lugar (sem pontuar) e uma desistência nas duas primeiras corridas: Qatar e Américas.

Na Argentina, o piloto português foi quarto classificado, conseguiu ser segundo em Espanha e foi oitavo em França.

À sexta prova da temporada da categoria mais baixa, Miguel Oliveira fez tocar ‘A Portuguesa’ pela primeira vez numa cerimónia de pódio do campeonato do mundo de motociclismo de velocidade.

O português qualificou-se apenas na 11.ª posição, mas andou sempre no grupo da frente. Entrou na última volta na liderança, mas deixou-se ser ultrapassado pelos italianos Romano Fenati e Francesco Bagnaia e pelo britânico Danny Kent no final da reta da meta, caindo para quarto.

Um par de curvas mais tarde desenvencilhou-se de Kent e, depois, de Bagnaia e Fenati, a quatro curvas da meta.

Uma ponta final muito forte permitiu cavar uma distância segura que lhe permitiu aguentar a liderança na reta da meta, mesmo com os seus adversários a terem a vantagem de seguir no seu cone de aspiração.

Como recorda a Lusa, Oliveira terminou o GP de Itália de Moto3 de 2005 em 39m39.510s, com 71 milésimos de segundo de vantagem sobre Danny Kent e 127 milésimos sobre Fenati.

Esta foi a primeira de seis vitórias conseguidas pelo piloto português nessa temporada que ficou depois marcada por uma lesão contraída no GP da Alemanha, três corridas mais tarde, que o obrigou a falhar essa prova.

O piloto de Almada regressou em Indianápolis, com um 15.º lugar, mas os pontos perdidos revelaram-se fundamentais na luta pelo título.

Miguel Oliveira terminou na segunda posição, com 254 pontos e a apenas seis do campeão, Danny Kent.

Pelo caminho até final, o piloto português somou ainda triunfos na Holanda, em Aragão (Espanha) e nas três últimas rondas do campeonato, na Austrália, na Malásia e em Valência (Espanha).

O vice-campeonato valeu ao piloto português o salto para o Moto2 para a equipa Leopard para fazer dupla precisamente de Danny Kent.

Em 2017, Oliveira regressou à KTM Ajo, equipa com que conquistou mais três vitórias – nas últimas três provas da temporada, tal como em 2015.

O ano de 2018 voltou a mostrar um Miguel Oliveira na luta pelo campeonato até à última prova, em Valência, que também venceu, mas não sendo suficiente para chegar ao título; pelo caminho, tinha somado triunfos já em Itália e na República Checa.

Em nove anos que leva de participação em campeonatos do MotoGP, o piloto português conta com 12 vitórias (seis em Moto3 e outras tantas em Moto2), 11 segundos lugares e 11 terceiros, num total de 34 pódios.

Miguel Oliveira foi vice-campeão mundial de Moto3 (2015) e de Moto2 (2018). Desde 2019, o piloto português está na categoria rainha ao serviço da equipa Tech3 KTM de MotoGP.

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