Miguel Oliveira: “Deixei de ter informação para extrair a máxima performance da moto”

Problema técnico com a RC16 impediu Miguel Oliveira de lutar por um lugar melhor no GP de Doha
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Miguel Oliveira (KTM Racing)
Miguel Oliveira (KTM Racing)

Miguel Oliveira terminou o GP de Doha, segunda ronda do Mundial de MotoGP, na 15.ª posição, depois de um início de corrida em que esteve na luta pelos lugares da frente.

O piloto português da KTM que decidiu começar a corrida com um pneu de mistura média na frente da RC16 e um pneu de mistura macia na roda traseira, realizou uma largada notável, saltando do 12.º lugar para a terceira posição.

No entanto à passagem da sexta das 22 voltas, Oliveira já estava na sétima posição, ‘caindo’ para 10.º uma volta mais tarde, até se fixar, na 16.ª volta, na 15.ª posição em que concluiu a corrida.

A KTM já revelou que um problema técnico com a RC16 acabou por afetar a prova de Miguel Oliveira, que ficou impedido de extrair toda a potência da sua KTM.

“Foi um bom início de corrida, mas ao chegar ao final da primeira volta tive um problema no 'dashboard' ficou todo preto e deixei de ter informação para extrair a máxima performance da moto, como saber quando mudar de mudança, mudar os mapas de potência e de controlo de tração, temperatura de pneus e por isso foi muito difícil”, sublinhou Miguel Oliveira em entrevista à «SportTV», após a corrida.

O piloto português lembrou ainda que para além do problema técnico com a RC16, sentiu alguns problemas com a afinação da sua moto.

“Não senti a moto competitiva, nomeadamente nas mudanças de direção para poder defender-me ou contra-atacar os meus adversários. Precisamos entender como conseguir extrair mais uma maior agilidade da moto. Conseguimos ser mais competitivos, aprendemos ainda mais sobre a moto e por isso estou desejoso para começar as rondas europeias com maior motivação”, acrescentou Miguel Oliveira.

O piloto português espera, agora, recuperar no GP de Portugal, em Portimão, próxima prova do campeonato, a 18 de abril.

"Querer remediar este resultado. Não começamos do zero. Temos uma boa mota base. Os pneus serão mais macios do que no ano passado mas é algo que temos de ultrapassar e fazer o melhor que conseguirmos", concluiu Miguel Oliveira.

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