Miguel Oliveira vai voltar a correr em Portugal no Mundial de MotoGP com a etapa portuguesa a correr-se mais uma vez em Portimão e o Falcão quer fazer esse regresso já com pontos no bolso amealhados nas primeiras provas do ano, pois confessa-se mais em forma do que no ano passado.
“O início do campeonato vai ser com quatro rondas extraeuropeias [Qatar, Indonésia, Argentina e Estados Unidos], onde vai ser importante a consistência antes do regresso a Portugal, em abril. Quero regressar com o maior número de pontos possível”, assumiu o piloto português nesta semana durante uma apresentação da Miguel Oliveira Racing Team seguida pela Lusa.
O português da KTM mostrou-se confiante num “ano bastante bom” após uma “segunda metade [de 2021] que foi uma nuvem negra” incluindo uma lesão decorrente de uma queda: “A única coisa que posso assegurar é que o Miguel Oliveira de 2022 é melhor do que aquele que esteve em 2021. Portanto, o meu empenho é sempre máximo e a minha entrega será sempre a maior para chegar ao lugar mais alto do pódio.”
Miguel Oliveira contou que a sua KTM para este ano “sofreu algumas alterações a nível de eletrónica e de aerodinâmica” admitindo que vai chegar à primeira corrida “com menos tempo e menos quilómetros do que gostaria de ter feito”. Mas, isso, será uma dificuldade “comum a todas as marcas e a todos os pilotos”.
“Foram os dias que tivemos para testar e, portanto, chegaremos o mais preparados que conseguirmos com cinco dias de treinos”, apontou Miguel Oliveira referindo que “a moto, logicamente, ainda vai estar em adaptação”. Por isso, o arranque do Mundial a 06 de março é encarado com otimismo: “A grelha está mais competitiva do que nunca, mas acredito que tenho a oportunidade de continuar a disputar lugares no pódio.”