O rali do Chile, sexta ronda do Mundial (WRC) arranca já na sexta-feira e promete uma forte animação numa prova que é a maior novidade da época.
O Chile é o primeiro país a entrar no Mundial de Ralis desde a Bulgária em 2010 e a prova com troços de terra desenhados na zona florestal a sul e sudeste da cidade de Concepción, a segunda região metropolitana mais populosa do país, acontece duas semanas depois do duro rali da Argentina.
Os pilotos têm assim pela frente uma prova totalmente nova, mas que a exemplo da Argentina pode acabar por se tornar numa dor de cabeça devido às condições meteorológicas.
O mês de maio é marcado no Chile por fortes chuvas que podem assim aumentar a dificuldade das especiais.
Thierry Neuville (Hyundai), chega a esta ronda na liderança do campeonato com 10 pontos de vantagem sobre Sébastien Ogier (Citroën) e motivado pela vitória no Rali da Argentina.
O piloto da Hyundai que voltar a vencer para consolidar a liderança do campeonato, mas o francês da Citroën sabe que esta é uma ronda importante para encurtar a distância que o separa da frente do campeonato.
Mas a luta pela vitória no Rali do Chile vai ter em Ott Tanak (Toyota) um protagonista de peso já que o piloto da Toyota foi o melhor durante grande parte do Rali da Argentina e em condições difíceis, deixando escapar a vitória devido a um problema com o seu Toyota.
O piloto estónio quer esquecer o desaire da Argentina e uma vitória no Chile é importante para encurtar a distancia de 18 pontos que o separa de Neuville nas contas do campeonato.
A luta pela vitória na segunda prova na América do Sul vai certamente contar com outros protagonistas, caso de Kris Meeke (Toyota) que esteve em plano de destaque na Argentina, bem como de Sébastien Loeb (Hyundai) que está de regresso e de Elfyn Evans (M-Sport) que procura um resultado positivo, depois do abandono na Argentina.
O Rali do Chile arranca na sexta-feira com a realização da etapa mais longa da prova com um total 125,57 quilómetros cronometrados que compõem as seis primeiras especiais do rali
No sábado os pilotos têm pela frente uma segunda etapa com seis especiais, no total de 121,16 quilómetros cronometrados.
Já no domingo, último dia do Rali do Chile, os pilotos vão ter de cumprir quatro especiais no total de 58,38 quilómetros ao cronometro.