Miguel Oliveira responde aos leitores (parte I): “Estou preparado para pontuar o máximo possível”

Os fãs perguntaram e o primeiro piloto português no MotoGP responde-lhes
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Miguel Oliveira (Lusa)
Miguel Oliveira (Lusa)

Lançámos o desafio aos nossos leitores para fazerem uma pergunta a Miguel Oliveira e ao piloto da Tech3 KTM para responder-lhes. A conclusão desta entrevista chega agora com as respostas daquele que é o primeiro piloto português no MotoGP.

Escolhemos as questões que avaliámos como mais pertinentes, originais, interessantes dentro de um leque que atingiu várias dezenas – por isso voltamos a agradecer aos leitores do Autoportal e ao (nosso e, especialmente, deles) entrevistado.

Recebemos perguntas de variadas faixas etárias, de leitores ambos os sexos, do Continente e das Ilhas e também do estrageiro. E não quisemos interferir no tratamento «por tu» com que a maioria se dirige a um ídolo de quem se mostra sentir muito próxima...

Algumas das perguntas repetiam-se e tomámos por critério de preferência as que nos chegaram primeiro. Publicamos agora uma primeira parte (de duas) de questões e das respostas de Miguel Oliveira (refira-se, antes da segunda ronda de destes do MotoGP no Qatar).

António Santos, 38 anos, Coimbra

Miguel, aquela Ducati do Bagnaia anda que se farta... Achas que com ela também podias já estar lá em cima nestes testes? Fazer os tempos que ele fez?

Nesta fase não estou focado nos outros pilotos. É sempre tentador comparar com os outros rookies, porém, tenho em mãos muito trabalho com a minha KTM. Quero focar-me no meu trabalho e no desenvolvimento da minha moto.

Carlos Borges, 46 anos, Braga

Miguel, nesta nova etapa da tua carreira e com a importância que têm os resultados para o teu futuro na modalidade, qual será a tua aposta: arriscar andar rápido e tentar chegar o mais à frente possível (com o risco inerente das quedas) ou jogar pelo seguro, andar mais devagar e tentar acabar o maior número de corridas possível?

Na alta competição é difícil usar esse termo de jogar pelo seguro. Quero construir a minha época com confiança na minha condução e na minha KTM para chegar ao topo e ficar lá. Quero ter uma época regular e em crescendo.

Venâncio, 31 anos, Funchal

Agora que chegaste a este patamar, quais os teus próximos objetivos?

Evoluir a minha condução, crescer com piloto, ganhar experiência, ter a moto competitiva para ser campeão do mundo.

Fernando Brandão, 44 anos, La Pecq (França)

Miguel, podes dizer-nos se em ritmo de corrida a diferença de tempos para os melhores é igual ou menor que o de uma volta rápida, para podermos esperar algumas batalhas com os pilotos das ditas equipas de topo?

Ainda estamos a 1 segundo do ritmo de cabeça, o que prevê lutas para entrar nos pontos.

Rodrigo Monteiro, 16 anos, Ermesinde

Acreditas que este ano já conseguirás lutar por lugares pontuáveis ou ainda é demasiado cedo para isso?

Acredito que sim, estou preparado para pontuar o máximo possível.

Rui Moreira, 20 anos, Viana do Castelo

O teu principal rival em Moto2, Francesco Bagnaia, impressionou nos testes ao estar, desde logo, entre os mais rápidos. Tendo em conta a rapidez da Ducati do italiano e que outro dos teus adversários, o Quartararo, estará aos comandos de uma Yamaha, acreditas que poderás lutar com eles pela posição de Rookie do Ano?

Nas lutas pelos campeonatos nem sempre o mais rápido sai vencedor. Acredito que a regularidade irá ditar este prémio.

Tiago Vaz, 20 anos, Trofa

Depois desta primeira ronda de testes e com o GP do Qatar aí a aproximar-se, qual achas que vai ser a tua maior dificuldade ao longo da época?

Apenas após a primeira corrida saberei dizer melhor.

VEJA TAMBÉM:

Miguel Oliveira responde aos leitores (parte II): “Eu quebrei as fronteiras e espero mais pilotos portugueses no Mundial”

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