O piloto Ole Christian Veiby foi suspenso de toda a atividade nos ralis por seis meses por ter desrespeitado as indicações das autoridades de saúde portuguesas e ter abandonado Portugal após um teste positivo à covid-19.
Ao ter testado positivo na quinta-feira, Veiby ficou em isolamento no hotel segundo determinação das autoridades locais de saúde, mas o piloto norueguês (Hyundai i20) e o seu navegador, o sueco Jonas Andersson (que testou negativo, mas foi considerado um contacto de risco), dirigiram-se para Espanha apesar das determinações
Os comissários da Federação Internacional do Automóvel (FIA) consideraram que Veiby desrespeitou o regulamento do Rali de Portugal e o Código Desportivo da FIA ao abandonar o país à revelia das autoridades de saúde e, além disso, de ter ocultado o facto de ter mantido um contacto de risco nos dias que antecederam a o rali português.
O piloto norueguês foi assim penalizado, como noticia a Lusa, com uma suspensão de seis meses (até 22 de novembro) e o seu co-piloto com um castigo de três meses (até 22 de agosto).
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O navegador ucraniano Volodymyr Korsia, co-piloto do estónio Georg Linnamäe (VW Polo), também foi suspenso por seis meses, mas por ter ocultado às autoridades a realização de um teste à covid-19 que deu positivo.
Korsia efetuou um teste PCR no dia 13 de maio, antes de viajar para Portugal, que se revelou negativo, tendo efetuado um outro teste no dia 16, que se revelou positivo.
"Por sua iniciativa, no dia 17, fez mais dois testes antigénio e um PCR, que se revelaram negativos", descreve o comunicado do Colégio de Comissários.
O co-piloto usou estes segundos testes para ter acesso à prova escondendo que tinha tido antes um resultado positivo evitando, assim, como escreve a Lusa, ficar isolado durante 10 dias.
Korsia "pode até ter apresentado vários testes negativos, mas o facto de ter escondido um positivo é uma séria violação dos regulamentos", conclui o comunicado.