O acidente sofrido por Romain Grosjean terminou com consequências ligeiras para o francês quando se as compara com a violência do que aconteceu e que fez temer resultados muito mais dramáticos. Um dia depois, quando ainda se celebra a forma como o piloto da Haas se salvou com queimaduras ligeiras de um cenário de destruição em chamas, a Fórmula 1 quer entender tudo o que se passou para ver o que pode ainda fazer de melhor.
“Acho que todos estão orgulhosos das medidas de segurança que se desenvolveuram nos últimos anos. O halo desempenhou uma grande parte”, escreve Ross Brawn na sua coluna no site da competição, mas o diretor desportivo da F1 adianta que “a FIA, em trabalho com as equipas, tem de perceber a dinâmica do que aconteceu para ver se é possível melhorar”.
Brawn recorda que “foi um impacto bastante severo” e que “há limites para o que se conseguirá conter ou controlar”, mas frisa também que “penetrar na barreira daquela forma tem de ser entendido” com o responsável da F1 a deixar explícito que “também tem de ser entendido por que houve um incêndio e por que o carro se partiu em dois".
“Estas são as coisas a que FIA dará agora tempo para analisar e para trabalhar o que pode ser feito de melhor”, refere Brawn deixando elogios ao que se passou no Bahrain após o acidente: “Tiro o chapéu a todos os envolvidos porque o piloto escapou de um grande acidente. A FIA fez um super trabalho a meter tudo a postos para que se pudesse fazer a corrida da forma mais segura possível.”