WRC está de volta com a dureza do Rali da Sardenha

Ogier, Tanak e Neuville chegam à prova italiana separados por 10 pontos
Texto
Sébastien Ogier (Lusa)
Sébastien Ogier (Lusa)

O Rali da Sardenha vai decorrer no próximo fim de semana e numa altura em que a luta pela liderança do o WRC está ao rubro com três pilotos de três marcas diferentes separados por apenas dez pontos.

Esta disputa pelo campeonato vai arrancar logo na quinta-feira com a realização de uma curta superespecial que abre as hostilidades da oitava ronda da temporada.

Sébastien Ogier (Citroën C3) é o líder do campeonato e chega a etapa italiana com dois pontos de vantagem sobre Ott Tanak (Toyota Yaris).

O piloto francês vai ter de abrir a estrada na sexta-feira, depois de se ter mantido na liderança do campeonato após o Rali de Portugal, algo que não desejava.

“Embora a meteorologia possa inverter a tendência, como foi o caso da prova de 2018, não parece que a chuva vá cair. Espero por isso um fim de semana difícil, e faremos contas no final”, sublinhou Ogier.

Tanak sabe que o seu mais direto rival na luta pela liderança do mundial não vence na Sardenha desde 2015 e as dificuldades impostas por abrir a estrada, podem vir a deixar caminho aberto para o piloto da Toyota repetir a vitória de 2017 e alcançar a terceira vitória consecutiva da temporada.

Já Thierry Neuville (Hyundai i20) ocupa o terceiro lugar do campeonato a 10 pontos da liderança e quer tentar regressar às vitórias na Sardenha.

O piloto belga da Hyundai venceu a prova italiana em 2018, mas não sabe o que é ocupar o lugar mais alto do pódio desde o Rali da Argentina e por isso vai querer regressar às vitórias e tentar chegar à liderança do mundial.

Serão um total de 19 especiais de classificação que arrancam já na quinta-feira com uma superespecial de dois quilómetros, «Ittiri Arena Show». Na sexta-feira realizam-se oito classificativas, com passagens duplas por quatro troços.

No sábado chega ao dia mais longo do Rali da Sardenha, com menos duas especiais do que na véspera, mas com um total de 142,42 km de troços cronometrados.

Já para domingo estão guardadas quatro especiais com duas passagens duplas por dois troços sendo que a última fecha a prova como Power Stage, num rali que conta com um total de 310,52 km ao cronometro, pelas estreitas e duras estradas de gravilha da Sardenha que não deixam margem para erros e constituem um teste duro aos pneus.

O Mundial de Ralis é liderado ao final de sete rondas por Sébastien Ogier com 142 pontos, mais dois que Ott Tanak e mais 10 que Thierry Neuville.

Continuar a ler
Descobre o teu mundo.
Recebe a nossa newsletter semanal.
Home
A pensar nas férias? Este destino português tem prémio de sustentabilidade
5 formas de aproveitares as borras de café e dar-lhes uma nova vida
Bolt já fez mais de 600 mil quilómetros com animais a bordo em Portugal