O piloto português Miguel Oliveira (Tech3 KTM) foi obrigado a abandonar este domingo o GP da Andaluzia, depois de ter sofrido uma queda na primeira curva do circuito de Jerez.
O piloto luso, que largou do quinto lugar da grelha – a melhor posição de sempre alcançada na categoria rainha -, perdeu duas posições no momento da partida e acabou envolvido pelo pelotão.
No incidente estiveram ainda envolvidos o sul-africano Brad Binder (KTM), que pareceu tocar na traseira da mota de Miguel Oliveira, e o britânico Bradley Smith (Aprilia).
“Foi um final de fim de semana desapontante. Depois de ver a corrida, penso que poderia estar facilmente no top 5 e arrisco mesmo a dizer no pódio. É dececionante não ter conseguido começar a corrida com o incidente na primeira curva. Não pude fazer nada, era a primeira curva, todos os pilotos querem ganhar posições e por vez somos otimistas e julgamos mal os pontos de travagem. Não tive um arranque fantástico. A embraiagem sobreaqueceu para sair da grelha e demorou muito tempo para voltar a embraiar. Ainda assim, não tinha perdido muitas posições, mas, na primeira curva, fui simplesmente abalroado pelo Brad Binder. Saí por cima da mota, felizmente, sem consequências físicas",sublinhou Miguel Oliveira em comunicado da sua equipa.
O piloto português da Tech3 KTM acredita que apesar de tudo a segunda ronda do campeonato serviu para melhorar alguns aspetos.
“Temos mais corridas este ano, não é o fim do mundo. Tomamos nota dos pontos positivos deste fim de semana e vamos continuar no próximo. Já vimos daquilo que somos capazes. Em Brno vai ser uma corrida diferente, vamos ter todos menos tempo para afinar as motas. A equipa está motivada. Este desfecho não nos deixa felizes, mas não nos deixa desmotivados", concluiu Miguel Oliveira.
Após a segunda corrida da temporada, Miguel Oliveira é agora 13.º classificado do Mundial de MotoGP, com oito pontos, num campeonato liderado pelo francês Fabio Quartararo (Yamaha), que tem 50 pontos.