Miguel Oliveira: “Este ano é um ano de pressão zero”

Piloto português da Tech3 KTM explica que esta é uma época cheia de novidades para todos
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Miguel Oliveira estreou-se no Mundial de MotoGP com um 17.º lugar no Qatar que podia ter sido um lugar mais alto na classificação e o piloto português mantém-se a olhar em frente para subir nos resultados. As novidades são muitas, quer para si quer para a equipa e, por isso, o caminho a seguir é em frente, trabalhando desde o ponto que já se atingiu e sem a existência de pressões.

O português da Tech3 KTM ouviu de viva voz os elogios que o diretor da equipa tornou públicos e mostra-se “contente” não só pela satisfação do ’manager’ da equipa como pelo “apoio” que sente independentemente das suas prestações.

“Está a ser excelente. É de salientar que eles tinham um percurso desportivo muito positivo, com pódios. Agora, passaram para uma realidade bastante diferente e esta adaptação não está a fazer com que baixem os braços ou tenham uma atitude menos boa”, garantiu Miguel Oliveira à margem de uma iniciativa dirigida aos seus fãs: “Estão a apoiar-me bastante e a atmosfera na equipa é muito boa.”

Tendo estado em lugar pontuável, Miguel Oliveira acabou por cair para o 17.º posto no Qatar ao ter de lidar com um pneu traseiro em mau estado. “A questão de o pneu se ter degradado mais do que esperávamos foi um fator que limitou a defesa da nossa posição – de já estarmos nos pontos, acima das nossas expetativas por estar a ser a primeira KTM”, recordou o português sem marca de desmotivação: “Temos outra ronda [na Argentina, no próximo fim de semana], temos mais 18 oportunidades para fazer melhor e é isso que vamos tentar.”

É nesse sentido que Miguel Oliveira mostra não apenas aquela motivação como garante que “não há pressão nenhuma” explicando que “este ano é um ano de pressão zero”.

“A equipa também está a adaptar-se a uma moto que é nova, todos os mecânicos estão a lidar com um material com que nunca tiveram de lidar antes, eu sou um ‘rookie’... Portanto, a posição da equipa não é de exigir nada nem de colocar pressão em cima em busca de um resultado”, esclareceu o português da Tech3: “Vamos trabalhar o melhor que conseguirmos, sem dúvida, vamos pôr o nosso esforço a cem por cento e com certeza que o resultado virá ao nosso encontro.”

Esse resultado será buscado, como se viu, já na Argentina: “O importante será sempre começar onde terminámos e isso será na luta pelos pontos." ”Ninguém nega um bom resultado. A questão é gerir um pouco a expetativa”, apontou Oliveira: “Vai ser um GP onde vamos ter de nos adaptar às condições mais rapidamente. É a primeira vez que vou andar naquele circuito com a MotoGP e não vou ter tanto tempo para me adaptar como no Qatar.”

Antes do GP da Argentina, a FIM tem prometida uma decisão sobre os protestos contra um spoiler da Ducati utilizado no Qatar. Miguel Oliveira é sintético quando convidado a comentar: “Não vejo essa questão, simplesmente.” “Enfim, existem regulamentos técnicos e a Ducati certamente que é uma marca que estuda o regulamento, portanto, [com] a dimensão da marca não ia fazer um erro do género”, rematou

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