Miguel Oliveira: “Pensar em fazer um calendário nesta altura é inútil”

Piloto português da Tech3 não acredita no arranque da época antes de julho ou agosto
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Miguel Oliveira (Tech3 KTM)
Miguel Oliveira (Tech3 KTM)

O MotoGP anunciou que os GP de Itália e da Catalunha foram adiados devido à atual situação de pandemia de covid-19, numa decisão da FIM da IRTA e da Dorna que mantém em suspenso o arranque do Mundial 2020.

Para Miguel Oliveira (Tech3 KTM), o campeonato não deverá arrancar antes de julho ou agosto e traçar neste momento um calendário de provas é uma missão difícil.

“Acredito que quem faz o calendário terá grandes dificuldades em traçar um plano. Porque, neste momento, todos estão à espera das medidas que cada país irá adotar quando isto tudo passar. Se isto passar. Pensar em fazer um calendário nesta altura será inútil, sem saber tudo isto antes”, afirmou o piloto português em entrevista ao «Maisfutebol».

O arranque do campeonato continua assim adiado e a Dorna já cancelou e adiou as oito primeiras rondas da temporada, o que deixa antever um campeonato mais intenso para os pilotos.

“Uma vez que o calendário deverá ser apertado, com muitas provas em menos tempo, terá de se garantir que é possível realizá-las, em termos logísticos. Será um calendário mais exigente em termos físicos, porque terá mais provas em menos tempo, mas temos de estar preparados para isso”, acrescentou Miguel Oliveira.

O piloto português da Tech3 espera arrancar a nova temporada a 100%, depois da lesão que o afetou no final da última época, já que este ano vai contar com uma RC16 igual aquela que será utilizada pelos pilotos da equipa de fábrica.

Este ano vamos contar com uma moto que é mais fácil de pilotar e que estou certo que vai permitir uma adaptação mais rápida em cada fim de semana, de forma a sermos mais competitivos do que fomos na última época. A moto melhorou muito e estou satisfeito com isso”, afirmou Miguel Oliveira em entrevista ao site do «MotoGP».

Miguel Oliveira reconhece que os testes de pré-temporada foram muito positivos para a equipa, e que a presença de Dani Pedrosa, como piloto de testes da KTM é um fator importante para o desenvolvimento da RC16.

“Estive com o Dani Pedrosa nos testes de Sepang. Ele esteve comigo várias vezes e ajudou-me bastante, com algumas dicas de pilotagem importantes. Não tem preço podermos contar com a presença de um piloto como o Dani Pedrosa”, concluiu o piloto português da Tech3 na conversa com o «MotoGP.com».

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