Yamaha: “Rossi já não é o nosso futuro no MotoGP”

Diretor da equipa japonesa já vê o italiano a ter outro papel com a Yamaha
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Valentino Rossi (Reuters)
Valentino Rossi (Reuters)

A uma prova do meio do Mundial de MotoGP deste ano, Valentino Rossi está no sexto lugar do campeonato, cinco pontos atrás do seu companheiro de equipa na Yamaha, Maverick Viñales, e a 105 pontos de distância do líder, Marc Márquez (Honda).

E nesta altura da carreira do italiano, a Yamaha assume que já não espera que seja «Il Dottore» a garantir o futuro da equipa na categoria rainha do motociclismo de velocidade.

“Até 2010, o Valentino deu-nos quatro títulos. Por isso, quando nos deixou [para ir para a Ducati] isso teve um grande impacto. (...) Agora, ele esta numa fase diferente da vida, numa fase diferente da carreira e, com todo o respeito, ele já não é o futuro da nossa participação no MotoGP”, afirmou Lin Jarvis em entrevista ao «Motosport.com».

O diretor da Yamaha ressalva que Rossi ainda pode ficar “por mais um, dois, três anos”, mas também que é preciso ver “quanto tempo mais ele continua competitivo”, pois, “a relação agora é outra, a dependência em relação a ele é diferente”.

Quando a categoria rainha passa pelo seu período de paragem no verão, Jarvis já vê o italiano em outro papel na equipa: “Não estou a dizer que ele não é importante. Ele é importante. A sua função será diferente, mas espero que ele fique como embaixador e parceiro da marca enquanto vai ficando mais velho .”

Rossi tem 40 anos e contrato com a Yamaha até ao final e 2020 e a despedida das pistas não deixa de ser equacionada. “Os primeiros sinais virão seguramente do lado dele”, espera Jarvis, pois Rossi “será o primeiro a decidir que não se sente competitivo coo gostaria”, mas o diretor da equipa assume que essa despedida “será garantidamente uma decisão das duas partes”.

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