O piloto italiano, Valentino Rossi, considera que a temporada de 2020 não vai contar com as 20 corridas inicialmente previstas e que será necessário encontrar uma solução para realizar um campeonato com o maior número de provas possíveis.
A temporada de MotoGP não deverá arrancar antes de junho, apesar da primeira prova da temporada, depois do cancelamento do GP do Qatar e do adiamento das corridas da Tailândia, Estados Unidos e Argentina, estar agendada para 3 de maio com o GP de Espanha.
Contudo também o GP de Espanha, bem como as corridas de Le Mans e Mugello podem vir a ser adiadas devido à pandemia de Covid-19.
Caso aconteçam mais adiamento, Rossi defende que é possível fazer um campeonato com menos seis ou sete corridas do que o previsto.
“Não é essencial disputarmos 20 corridas este ano, podemos ter um campeonato com 12 ou 13 corridas, mantendo o formato atual dos fins de semana de MotoGP”, afirmou o italiano em entrevista à «Sky Sport».
No entanto o piloto da Yamaha tem uma solução para realizar as 20 corridas previstas para o calendário da nova temporada que passa por adotar um figurino igual ao do mundial de Superbikes.
“Se o objetivo passar por fazer o maior número de corridas possível, então porque não adotar o modelo do mundial das Superbikes, com duas corridas por fim de semana? É uma ideia que pode vir a ser colocada em prática”, concluiu Rossi.
Recorde-se que Jorge Viegas, presidente da Federação Internacional do Motociclismo já admitiu estar aberto a várias propostas para a realização dos campeonato, entre as quais prolongar os campeonatos até janeiro de 2021, caso seja necessário.